As coisas estão bem melhores para Denilson neste ano. Se na temporada passada o jogador não conseguiu se firmar no time titular, em 2012 ele é considerado peça importante no esquema de Leão. O maior problema para o volante quando retornou ao Morumbi foi com a arbitragem. Em menos de seis meses – chegou em julho de 2011 –, foram três expulsões. Mais adaptado ao jeito de jogar brasileiro, ele comemora o aprendizado.
– É errando que se aprende. Aquele momento foi muito difícil. Esse ano eu procurei melhorar. Acabei pegando mais leve nos jogos. Pude jogar, procurei não entrar tão forte para não tomar cartão ou ser expulso. São Paulo me colocava, dava oportunidade, dai passava 30 minutos e eu era expulso. Tive que melhorar – disse Denilson.

Denilson, em treino do São Paulo com Luis Fabiano (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)
Atualmente o São Paulo aparece na segunda colocação do Campeonato Paulista. O Tricolor não perde há seis partidas. O volante credita a boa fase pessoal à sequência que vem tendo em campo e aos companheiros de meio de campo.
– Nosso entrosamento está muito bom. Casemiro, Cícero, Jadson e eu ajudamos ofensivamente e defensivamente também. Precisamos de sequência, que facilita bastante, ajuda. Conhecemos mais os companheiros e, assim, sabemos onde eles estão em campo – explicou.
O São Paulo tem o melhor ataque do Paulistão, ao lado do Palmeiras, com 32 gols. O problema defensivo pelo qual vinha passando no início deste ano está melhorando a cada jogo. Denilson ressalta os treinamentos.
– O importante é o equilíbrio. O trabalho do Leão está sendo maravilhoso. Espero que possa acrescentar ao time, sempre melhorando.
Faixa de capitão
Com moral nesta temporada, Denilson já almeja voos mais altos dentro do elenco tricolor. Com Rogério Ceni se recuperando de cirurgia no ombro direito, a faixa de capitão está com Luis Fabiano. O volante, porém, acredita que tem capacidade para ser capitão.
Experiência é o que não falta para ele. O volante se profissionalizou no São Paulo em 2005, quando fez parte do grupo campeão mundial daquele ano, no Japão. Após rápido destaque, se transferiu para o Arsenal, em 2006, com apenas 18 anos. Em cinco temporadas na Ingleterra, disputou 153 partidas e marcou dez gols.
– Nas categorias de base do São Paulo e da Seleção eu era capitão. É um sonho ser capitão aqui. Luis Fabiano é um ídolo, Rhodolfo apareceu com liderança, mas espero que a faixa de capitão possa chegar até mim.Tenho capacidade de ser capitão, chamar os outros jogadores para conversar e tenho liderança dentro de campo.