O São Paulo pretende reformular seu elenco e pode contratar até nove jogadores para a próxima temporada. E o primeiro reforço deve ser oficializado nesta quinta-feira, quando haverá uma reunião para fechar negócio com o zagueiro Paulo Miranda, que defendeu o Bahia no último Campeonato Brasileiro.
A expectativa da diretoria tricolor é trazer jogadores para todos os setores da equipe. Além do defensor, os cartolas ainda buscam um meia e um atacante, e os nomes que aparecem com mais força são os de Jadson, do Shakhtar Donetsk, Montillo e Fabrício, ambos do Cruzeiro, e Nilmar, do Villarreal.
Sobre o atacante que está na Espanha, o diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes confirmou que o São Paulo fez uma apenas uma consulta.

"O São Paulo o procurou, mas não há nada em andamento. Na medida que o procurou, entendemos ser um ótimo jogador", disse o dirigente em entrevista à "Rádio Globo".
Na negociação de Nilmar, surgiram informações da possibilidade de colocar o volante Casemiro como parte de pagamento. João Paulo de Jesus Lopes, porém, rejeitou fazer a troca.
"Só vamos nos desfazer do atleta com uma proposta irrecusável", disse o cartola sobre seu jovem meio-campista.
Na questão de Fabrício, João Paulo rebateu o Cruzeiro, que reclamou da falta de ética do São Paulo na negociação.
"Não existe falta de ética, o Cruzeiro não tem condição de ensinar ética. O São Paulo recentemente teve o Dagoberto assinando um pré-contrato com o Inter e, em nenhum momento, falamos em algo irregular", ironizou o dirigente.

Além de Fabrício, o Cruzeiro conta com outro meio-campista que está nos planos do São Paulo: o argentino Montillo. O grande problema é viabilizar o negócio na parte financeira, segundo João Paulo de Jesus Lopes.
"Com os números colocados, estamos fora das cogitações", rebateu.
O clube mineiro já avisou que o meia não sai de Minas por menos de 15 milhões de euros (R$ 36 milhões).
