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"Se engatarmos quatro resultados seguidos, voltamos a sonhar com título. Se ganharmos metade [dos seis jogos que faltam], não temos que pensar em título, mas em vaga na Libertadores", falou o treinador em sua participação no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta.
O comandante usa como argumento os duelos que restam ao Tricolor: contra Avaí, América-MG e Santos, no Morumbi, e Bahia, Atlético-PR e Palmeiras, como visitante. "Se olharmos para os nossos adversários, são dois ou três que correm risco de rebaixamento e clássicos contra o Palmeiras e o Santos sem preocupação. Temos que somar pontos", exigiu.
Nesse raciocínio, Leão definiu como bom "pensando no futuro" o 0 a 0 com o Vasco, então dono da primeira colocação, em São Januário nesse domingo. Discurso que parece ter convencido os atletas. Existe bastante relutância no elenco em admitir que a taça não passa de um sonho.
"Nosso primeiro pensamento é a Libertadores. Temos que chegar e nos classificar. Mas, se algum time der brecha, por que não o título? Sabemos que é difícil, mas por que não?", indagou Denis à TV Gazeta ao desembarcar com a delegação são-paulina do Rio de Janeiro.
Até quem considera o empate em São Januário um tropeço mantém o otimismo. "Nosso pacto era de vitórias. Precisávamos ganhar os sete jogos. Mesmo assim, se somarmos 18 pontos, podemos brigar lá em cima porque vão tropeçar. Vamos lutar ao máximo pelo título", prometeu Marlos.
Ao menos no pensamento, em parte, Leão parece ter conseguido mexer com um elenco tido como apático pela direção antes de sua contratação. "O São Paulo se acostumou a grandes emoções na ponta da tabela e está abaixo do que pode", continuou cobrando o treinador, há uma semana no clube.