A oposição do Conselho Deliberativo do São Paulo está otimista em conseguir as 50 assinaturas necessárias para dar início ao processo de destituição do presidente Julio Casares ainda nesta segunda-feira. Os opositores acreditam que, ao final da semana, poderão convocar uma reunião extraordinária, que requer o apoio de pelo menos 50 conselheiros para a formalização do pedido de saída do mandatário.
Embora o cenário político esteja conturbado e a insatisfação ganhe força, a maioria dos conselheiros ainda se mostra leal a Casares, conforme a avaliação de pessoas ligadas à atual gestão. Caso o pedido de destituição avance, ele precisaria ser submetido a uma votação no Conselho Deliberativo, requerendo a aprovação de pelo menos dois terços dos presentes, ou seja, 171 dos 255 conselheiros habilitados a votar. Se a votação for favorável, Casares seria afastado imediatamente.
Posteriormente, o processo ainda teria que ser ratificado em uma Assembleia Geral, onde todos os sócios adimplentes participariam. Nesta fase, a aprovação ocorreria por maioria simples, representando a última instância do processo de destituição.
A rixa entre os opositores ganhou destaque após a graça pública de um áudio, revelado pelo ge, onde Douglas Schwartzmann, diretor adjunto da base, conversa com Mara Casares, ex-esposa do presidente e atual diretora feminina, cultural e de eventos do clube. Eles discutem a questão da venda de ingressos de um camarote para um show da cantora Shakira, realizado em fevereiro. Após a divulgação do áudio, ambos foram afastados de suas funções, e Mara solicitou licença do cargo de conselheira.
No diálogo, Schwartzmann admite que a operação foi conduzida de maneira clandestina, além de mencionar que Márcio Carlomagno, superintendente geral do clube, estava ciente do ocorrido. Ele expressa preocupação com potenciais punições e os danos políticos que isso poderia causar à administração atual do clube. O camarote em questão é o 3A, localizado na ala leste do estádio, registrado internamente como "sala da presidência". Mara Casares teria recebido de Carlomagno o direito de uso desse espaço, o qual foi posteriormente explorado comercialmente para o evento.
A venda dos ingressos ficou a cargo de Rita de Cássia Adriana Prado, que arrecadou cerca de R$ 132 mil, vendendo alguns ingressos a preços que chegavam até R$ 2.100. A situação se complicou com a abertura de um processo judicial, quando Rita acionou uma empresa parceira, alegando apropriação indevida dos ingressos. Após isso, Schwartzmann e Mara Casares teriam começado a pressionar Rita para que retirasse a ação.
Em resposta às acusações, Douglas Schwartzmann negou as alegações, afirmando que sua atuação foi pontual e motivada pelo desejo de evitar um conflito que poderia resultar em desgaste institucional para o São Paulo. Ele optou por um afastamento temporário, visando que as investigações se desenrolassem de maneira tranquila e ordenada.
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256 larápios da fábula dinossáurica do conselho.
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