Um pontinho conquistado no sufoco

Fonte Jornal da Tarde
Os torcedores do São Paulo podem encarar o empate por 0 a 0 com o Vasco, no Rio, de duas maneiras, uma otimista e outra pessimista. Se é verdade que o time sobreviveu a um dos desafios mais complicados do Brasileirão (porque enfrentar a equipe carioca em São Januário é sempre muito difícil), também é fato que não mostrou evolução desde a derrota para o Libertad, quatro dias antes, jogo em que Emerson Leão assumiu o comando. E, pior do que isso, só escapou da derrota porque Denis, o substituto de Rogério Ceni, fez uma exibição que, fossem outras as circunstâncias, colocaria em risco a posição do titular.
O Vasco cumpriu bem seu papel de dono da casa no primeiro tempo e não deixou o São Paulo ficar muito com a bola, graças principalmente aos veteranos Felipe e Juninho, que tomaram conta do meio de campo. Especialmente Felipe, que começou a partida na lateral esquerda, mas logo saiu dali para criar as melhores jogadas dos cariocas.
Com o passar dos minutos, a defesa são-paulina começou a marcar melhor a dupla, mas outro problema apareceu: o lado esquerdo da defesa do Tricolor era um convite ao prazer para Éder Luís, que daquele lugar fez vários cruzamentos perigosos para o centroavante Elton.

foto: Terra
Apesar disso, o São Paulo não jogava mal. Embora tivesse pouco a bola sob seu controle, de vez em quando o time visitante assustava a zaga vascaína. Em uma dessas estocadas, Fernando Prass teve muito trabalho para evitar que um potente chute de Willian José, de dentro da área, se transformasse no primeiro gol dos paulistas.
O São Paulo certamente seria ainda mais perigoso se Lucas não vivesse uma fase horrorosa. O jogador mais talentoso do time teve mais uma jornada para esquecer, errando tudo o que tentava fazer.
As coisas ficaram bem mais difíceis para o São Paulo no segundo tempo. O Vasco se posicionou mais perto da área adversária, pressionando a saída da defesa tricolor, e a bola ficou o tempo todo rondando o gol defendido por Denis. Que fez sua primeira grande defesa da tarde logo no comecinho, em um chute à queima-roupa de Allan.
Quando os vascaínos souberam que o Corinthians havia virado o jogo contra o Avaí, então, aí é que a pressão sobre a defesa do São Paulo virou uma tempestade de chutes e cabeçadas na direção de Denis. O goleiro protagonizou um duelo particular com Elton e levou a melhor. Primeiro, ele se esticou todo para evitar que o vascaíno marcasse com uma bela cabeçada. A bola foi, então, mandada para escanteio, e aí o goleiro se superou. Elton cabeceou no chão, como mandam os manuais do futebol, e Denis buscou a bola sabe-se lá como. Algum torcedor mais entusiasmado certamente se lembrou da mítica defesa de Gordon Banks em uma cabeçada de Pelé na Copa de 70. Não foi para tanto, mas ainda assim a defesa impressionou pela beleza.
A angústia são-paulina acabou quando o juiz apitou o fim da partida e o time pôde comemorar um pontinho que não é de se jogar fora. Mas que o São Paulo precisa melhorar para pelo menos garantir uma vaga na Libertadores, isso precisa.
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