"O nosso objetivo é lá na frente. Não vencemos cinco jogos contra adversários tradicionais que sempre brigam - o retrospecto do Cruzeiro nos pontos corridos é de sempre chegar", justificou o comandante. "Pecamos em detalhes, mas tem muita coisa boa acontecendo", reforçou.
Adilson guarda boas lembranças das cinco últimas apresentações de seus jogadores, desde o 0 a 0 no Morumbi com o Corinthians, que abriu a sequência sem vitória, até o novo empate sem gols com o Inter, na Arena Barueri, último compromisso do time- entre eles, houve derrota por 2 a 1 para o Flamengo, em casa, 2 a 2 com o Botafogo, no Engenhão, e 3 a 3 com o Cruzeiro, em Sete Lagoas (MG).
Fernando Dantas/Gazeta Press

Técnico vê evolução na sequência de cinco jogos sem vitória do Tricolor por enfrentar adversários tradicionais
"É necessário analisar o contexto dos jogos. Fomos bem contra o Corinthians e deixamos de ganhar, contra o Botafogo também tivemos a bola do jogo para vencer, controlamos o Cruzeiro, fizemos uma partida equilibrada com o Flamengo, um primeiro tempo que poderia valer um resultado melhor contra o Inter... Faz parte", minimizou.
Até mesmo o torcedor, que tem enchido os estádios e se frustrado, vira argumento. "Fico satisfeito com o espírito, a entrega, a doação, a posse de bola, a dedicação. O torcedor está comparecendo porque vê o time jogar bem. Existe a cobrança pelo retrospecto em casa e sei que o campeonato está afunilando, mas vamos tentar melhorar", prometeu o treinador.
De acordo com Adilson Batista, a liderança tem escapado do São Paulo desde o momento em que o time a perdeu, na sétima rodada, por conta de tropeços anteriores. "Lamentamos alguns empates atrás que fazem falta agora", afirmou o técnico, pressionado, apesar de tantas explicações, para vencer o Atlético-GO no domingo, no Serra Dourada.