No ano de 2025, Damián Bobadilla, meio-campista paraguaio de 24 anos, vivenciou sua segunda temporada pelo São Paulo. Reconhecido como um jogador fundamental, não apenas no clube, mas também na seleção paraguaia, Bobadilla teve um ano que pode ser classificado como regular, especialmente após a chegada do novo técnico Hernán Crespo em junho. Sob a orientação de Crespo, o jogador encontrou um novo impulso, formando uma parceria notável com Marcos Antônio, o que se mostrou crucial para o desempenho da equipe.
A implementação do esquema tático de Crespo evidenciou a importância dos volantes, utilizando Bobadilla como um pilar na formulação desejada. Nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro, ele se destacou em um momento decisivo, contribuindo com dois gols, um contra o Bahia e outro contra o Juventude, além de uma assistência diante do Internacional. Ao todo, foram três contribuições diretas para gols nos últimos oito jogos, o que ajudou o São Paulo a manter-se competitivo no torneio.
Entretanto, o desempenho de Bobadilla oscilou durante o primeiro semestre sob o comando do técnico Luis Zubeldía, quando ele perdeu a titularidade em vários jogos. Nos últimos 20 jogos com Zubeldía, o paraguaio ficou de fora seis vezes e, em dez ocasiões, começou no banco. A transição entre treinadores certamente teve um impacto em sua performance e confiança em campo.
Se, por um lado, a temporada no São Paulo apresentada suas dificuldades, pelo outro, a trajetória de Bobadilla com a seleção do Paraguai foi repleta de conquistas. Ele se tornou uma das principais figuras na classificação do país para a Copa do Mundo, um feito significativo que não ocorria há 16 anos. Ao longo de 2025, Bobadilla participou de oito partidas pela seleção, anotando um gol e contribuindo com três assistências, solidificando sua importância no cenário internacional.
Enquanto sua performance no São Paulo teve altos e baixos, a combinação de suas experiências dentro e fora do clube revela um jogador em evolução. A parceria com Crespo parece ter sido um divisor de águas para o atleta, permitindo que ele demonstrasse todo o seu potencial no futebol brasileiro e, simultaneamente, representasse com dignidade seu país nas competições internacionais.
Esse aí pra ser ruim tem que melhorar muito