
Ao entrar em campo, Luís Fabiano foi saudado pela torcida e beijou o símbolo do clube
Foto: Fernando Borges/Terra
Um sorriso amargo na boca. Foi desta maneira que Luis Fabiano deixou o gramado do estádio do Morumbi. Após jogar 60 minutos e ficar no banco de reservas para acompanhar o restante da partida deste domingo, o Fabuloso saiu em defesa do técnico Adilson Batista, que foi chamado de burro após ter trocado o camisa 9 para a entrada do volante Carlinhos Paraíba.
- O torcedor precisa ter paciência. Já estava programado que jogaria o que eu joguei. Ainda não estou 100% e o torcedor precisa entender isso. Se já está difícil jogar o segundo tempo com tempo seco, imagina com chuva e um jogador a menos. Conversamos no intervalo, talvez eu nem voltasse. Mas disse que estava bem e resolvi tentar mais um pouco. Mas o Adilson fez certo na alteração – afirmou o jogador.
Apesar da derrota para o Flamengo, Luis Fabiano diz que sai sorrindo de campo pelo que conseguiu mostrar enquanto esteve em campo.
- A minha preocupação era jogar e não sentir nada. Tomei pancadas, arranquei com a bola, me senti dentro do jogo. O que fiz hoje tirou qualquer dúvida da minha cabeça, porque não foi fácil ficar sete meses parado. Agora é trabalhar para começar a marcar gols e ficar 100%. Quando sair o primeiro, virão muitos na sequência – ressaltou.
No tempo em que atuou, Luis Fabiano tentou compensar com conversa a falta de entrosamento com Lucas e Daogberto.
- São grandes jogadores, mas foi apenas a primeira partida que fizemos. Muita coisa ainda vai melhorar. Volto a dizer, gostei do que eu fiz. Tive duas chances. Em uma, o Pirulito (apelido do zagueiro Alex Silva, do Flamengo) salvou em cima da linha. Na outra, o Felipe fez grande defesa. É assim mesmo. Agora já penso na próxima partida - disse o Fabuloso, referindo-se ao jogo contra o Cruzeiro, na quarta-feira, em Sete Lagoas.

Luis Fabiano tenta passar pelo flamenguista Renato Abreu (Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)