
DE VOLTA PARA ‘CASA’
Muita coisa mudou, sete anos se passaram (desde sua saída, em 2004). Meu temperamento mudou, hoje sou um cara mais experiente, passei por muita coisa, joguei na Europa. Estou com a mesma vontade, com a mesma garra, mas o tempo foi um professor para mim, me ensinou muita coisa. Hoje não faria coisas erradas do passado.
ANSIEDADE PELO JOGO
A ansiedade é muito grande porque foram mais de seis meses de muita luta, tristeza, problemas e incertezas. Nunca tinha passado por isso, foi o momento mais duro da minha carreira e tive algumas dúvidas, pensei que não conseguiria voltar ao alto nível, mas está superado. Estou contando as horas para fazer o que mais gosto.
DIFICULDADES
O momento mais triste foi quando fiz um teste antes da partida contra o Avaí (em maio), tinha esperança de estrear, mas não consegui nem terminar de tanta dor. Nesse momento, vi que teria de tomar a decisão de operar. Foi duro. Chorei dia sim, dia não. Quando você se machuca, fica depressivo. Estava assistindo à TV e começava a chorar, minha filha falava que me amava e eu chorava de novo. Depois de quase estrear duas vezes, chorei muito, via de fora, dava uma tristeza muito grande.
OBJETIVOS E AMBIÇÕES
Estou em condição de jogar, mas falta muito para estar 100% tecnicamente. Ainda tem muita coisa pra adquirir, mas espero que em dois ou três jogos esteja 100%. Restam apenas 12 jogos (no Brasileirão) e é a fase mais importante do campeonato. Quero corresponder e poder fazer gols, mas meu objetivo mesmo é ser campeão. E vou ser campeão, porque é um time bom, de talento. Temos tudo para conquistar o título.
RESPOSTA AOS CRÍTICOS
No primeiro momento, as pessoas que diziam que estava bichado me chatearam um pouco. Depois, elas me deram força e a minha resposta vai ser dentro de campo, fazendo gols.