Foi magnífica a reação do São Paulo. E inesperada! Ora, o Botafogo vencia por 2 a 0 (dois golos de “Loco” Abreu quando, já caminhando o segundo tempo, surge o gol mais feito do jogo, a bola pertinho da linha fatal- e, ainda por cima, para o implacável Abreu, cheio de pose e estilo.
Gol?
Nada. A bola bateu na canela direita do uruguaio e foi alta, muito alta, por cima das traves.

Não sei se isso ajudou tanto, mas baseado muito no emocional como é o futebol, a lambança incendiou o São Paulo que fez o seu primeiro gol (Henrique), empatou o jogo (Rivaldo, de cabeça, depois de falta magistralmente cobrada por Rogério Ceni) e quase venceu a partida, quase mesmo, com Rivaldo errando por pouco o arremate no último minuto.
O Botafogo perdeu grande chance de encostar na liderança. O São Paulo, por sua vez, sugere força nessa reta decisiva e, em especial, um ataque dos mais perigosos, pois Dagoberto estará de volta e é quase certa a estreia de Luís Fabiano.