"Por pouco a gente não fez o gol da vitória. Valeu a dedicação, a força de vontade. Conseguimos empatar um jogo que estava quase perdido. Se eu tenho oportunidade, eu faço gol. Graças a Deus apareceu essa chance. Tive outra no final e infelizmente não fiz", declarou o meia de 39 anos, à TV Bandeirantes, lembrando que chutou para fora ao tentar encobrir Renan aos 48 minutos da etapa final, segundos após empatar o jogo de cabeça.

"Já joguei vários jogos emocionantes, mas esse vai ficar na história. Jogar só 45 minutos é difícil, você nem aquece direito no intervalo e tem que entrar a 100 por hora... Mas graças a Deus consegui fazer um bom segundo tempo, foi merecido esse empate", acrescentou Rivaldo, que acredita ter condições de jogar bem por 90 minutos.
"Vai chegar dezembro e serão as mesmas perguntas. Tem que me deixar (em campo) primeiro. O treinador tem que me levar e ver até onde eu vou. Lá é diferente, mas joguei mais de 80 jogos no Uzbequistão e sempre 90 minutos. Aqui, infelizmente, só consegui jogar 90 minutos na estreia", lastimou o pentacampeão, lembrando da partida contra o Linense, pelo Paulistão, quando Carpegiani ainda era o treinador.
Manter o camisa 10 no banco, por sinal, foi um fatores que causaram a queda do ex-comandante são-paulino. Quando chegou, Adilson Batista promoveu o retorno do atleta ao time, mas hoje opta por escalar Cícero como principal armador tricolor.
"Você fica no banco esperando que o treinador olhe para você, para que você entre, mude o jogo... Eu adoro jogar futebol, por isso estou aqui com 39 anos. Dou o máximo nos treinamentos. Vinha tendo uma sequência boa, mas depois do jogo contra o Fluminense, quando joguei 45 minutos, não entrei mais como titular. Tem vários jogos importantes ainda e acho que o treinador conta comigo", finalizou.