vipcomm“Não vamos fugir da maneira como estamos jogando. Não teremos jogadores importantes, mas o São Paulo é um grupo, um coletivo. Temos jogadores importantes que vão entrar no nível dos demais”, cravou o comandante. Em seguida completou:
“Vou jogar para vencer o jogo. Independentemente deste ou daquele atleta, acho que é possível fazer um grande jogo.”
A confiança de Adilson tem motivo. Depois de inúmeros problemas de lesão e ausências de jogadores para a seleção brasileira principal e sub-20, ele finalmente tem à disposição um grupo quase que completo (Fernandinho e Cañete estão no Reffis) no início da reta final da competição.
“Estou trabalhando, as coisas estão melhorando. Estamos próximos ao líder e as peças estão voltando. O grupo está ficando inteiro”, comemorou o técnico.
Apesar do elenco reforçado, um fato ainda preocupa. Desde que assumiu o time, o Tricolor tem apresentado certa dificuldade no setor de criação. Para o comandante, algo que ainda precisa ser aprimorado.
“Nós ainda temos criado, não o suficiente para deixar na cara do gol. Essa é uma das minhas preocupações”, revela ele, que não acredita que o problema está na oscilação do futebol apresentado pelo meia Lucas, mas, sim, uma questão tática.
Adversário deste domingo, o Botafogo, dono do melhor aproveitamento em casa na competição e terceiro colocado na tabela, merece uma atenção redobrada, segundo o treinador, especialmente nas bolas aéreas finalizadas por Loco Abreu e Herrera.
“Vamos tentar neutralizar a origem dos cruzamentos. Não podemos deixar a bola chegar à área.”
