São Paulo e Corinthians não justificam 'decisão' e ficam no 0 a 0

Fonte Diário de SP
Foi o anti-clímax. Quem enfrentou o frio para ir ao Morumbi ou grudou os olhos na TV para assistir a uma partida decisiva, passou raiva. Em clássico truncado no meio de campo, de pouquíssimas chances de gol e dezenas de passes errados, São Paulo e Corinthians ficaram em apático 0 a 0.
Foi o placar e a nota das duas equipes.

Foto:Lance!
O resultado não foi de todo ruim para o Timão. Se não recolocou a equipe na liderança do Brasileiro, deu a Tite fôlego de alguns dias para tentar estancar a crise. E manteve a escrita de não perder para o rival no Morumbi. Agora são oito jogos de invencibilidade. O São Paulo assumiu a primeira posição pelo saldo de gols, mas a perde se o Vasco empatar ou bater o Atlético-GO hoje.
O melhor em campo no primeiro tempo foi Altemir Hausmann. Não, não foi jogador surpresa na escalação de nenhum dos dois técnicos. Era o bandeira que correu no lado do ataque são-paulino na etapa inicial. Foi quem mais trabalhou, pelo menos. Dagoberto, Lucas, Cícero e Casemiro levaram a arte de ficarem em posição irregular a um novo nível. Inzaghi, o atacante italiano que praticamente nasceu impedido, ficaria orgulhoso. Foram oito no total.
O jogo em si, teve muito pouco a oferecer até o intervalo. Com medo da pressão dos últimos dias e sabendo das limitações da sua equipe, Tite amarrou o Corinthians. Willian correu atrás de Cícero o campo inteiro. Alex fez o mesmo com Casemiro. O São Paulo até teve vontade de tomar a iniciativa. Faltava um meia. A solução era a bola parada e foi assim que os donos da casa levaram perigo, acertando bola na trave. Foram 45 minutos tão mornos que nem as duas torcidas se animaram muito.
Dagoberto merecia o Oscar de melhor interpretação, após simular ter tido a perna amputada por Emerson Sheik. O corintiano sequer o tocou e ainda ganhou cartão amarelo. Pelo menos garantiu alguma diversão para o público.
Na volta para o segundo tempo, adivinhem o que aconteceu nos dois primeiros ataques do São Paulo? Impedimentos.
Nervoso/ A cada minuto que passava, a partida ficava melhor para o Corinthians. Não porque atacava, pressionava e criava oportunidades. Mas o Tricolor se enervou na partida. Errava passes fáceis. Casemiro foi um privilegiado espectador. Viu o clássico de dentro do campo. Jogar que é bom, nada.
A torcida, como sempre acontece em jogos em casa, pediu Rivaldo. Ele entrou e resolveu pouco. Apesar de ter atendido ao pedido do público, Adilson Batista ouviu gritos de "burro". Algo a que Tite se acostumou nas últimas semanas. Nesta quarta-feira saiu impune.
"Só um time quis jogar. Eles vieram aqui para se defender", reclamou Rogério Ceni após o apito final.
Sim, o Corinthians entrou em campo com o empate na cabeça. Mas o Tricolor esteve longe de ser o Barcelona.
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