- É claro que eu quero jogar e ajudar, mas tenho que respeitar a opinião do professor. Eu não tenho que perguntar ou questionar a razão de não estar jogando. O Mano não conversa quando me coloca para jogador e também não acho que tenha de explicar a razão de não me usar. Eu só tenho que continuar trabalhando para quando surgir a oportunidade, poder aproveitá-la – ressaltou.
Lucas garante que essa falta de oportunidades na Seleção não vai interferir no seu desempenho no São Paulo.
- Não jogar não vai me atrapalhar de maneira nenhuma. É difícil vocês me verem desanimado. Sou um rapaz muito alegre e de bem com a vida. Talvez quando eu fui expulso ou quando perdemos um jogo importante eu fico abatido, mas logo passa. Ainda sou jovem e sei que minha hora na seleção vai chegar – disse.

Uma das teorias que foram levantadas durante a entrevista coletiva é que Lucas, quando foi utilizado por Mano, jogou como atacante aberto pelo lado direito e que, por isso, ele seria reserva de Neymar. Tanto que, no amistoso da última quarta-feira, contra a Argentina, quando mexeu no meio-campo, o comandante da seleção colocou Oscar, do Internacional, e não Lucas.
- Eu sou um meia, não sou atacante. Gosto de chegar com a bola dominada, servir os atacantes para fazer o gol. Mas volto a dizer, tenho de respeitar a opinião do Mano Menezes e continuar esperando uma oportunidade – lembrou.