A torcida do São Paulo idolatra o meia Rivaldo, que é reserva do clube, mas a diretoria tricolor não pretende iniciar com antecedência uma conversa sobre a possível renovação de contrato do pentacampeão. O vice-presidente de futebol do Tricolor, João Paulo de Jesus Lopes, explicou que qualquer negociação com o jogador só será feita depois do Campeonato Brasileiro.

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"Vamos conversar no fim do ano. O Rivaldo não é um jogador qualquer, tem uma experiência muito grande e bom-senso. E ele tem sido excepcional na motivação da garotada", afirmou o dirigente.
No entanto, o pentacampeão espera mais do que só motivar os mais jovens. Aos 39 anos, o camisa 10 tricolor explica que teria condições de ficar mais tempo em campo.
"Minha preparação física é muito boa, tenho condições de jogar 90 minutos. Mas, até hoje, só joguei os 90 minutos em minha estreia pelo São Paulo", lamentou. Na goleada por 4 a 0 sobre o Ceará, na noite de sábado, a torcida são-paulina pediu a entrada do meio-campista no momento em que a partida estava empatada, com pouco tempo de bola rolando.
"Quando o gol não sai, a torcida grita meu nome e fico feliz por confia em mim, mas fiquei ainda mais feliz quando entrei com 2 a 0, foi mais fácil ajudar. É importante ter a oportunidade e ainda fiz um gol", acrescentou.
O time tricolor abriu o placar no primeiro tempo com gols dos laterais Juan e Piris. Na etapa complementar, Rivaldo substituiu o garoto Henrique e marcou um golaço para fechar a goleada, pouco depois de Casemiro também ter balançado as redes.
Cauteloso, o técnico Adilson Batista confirma a importância do experiente no elenco, mas não garante a entrada do camisa 10 entre os titulares.
"O Rivaldo dispensa comentários, sabemos do potencial dele e, dentro de campo, está mostrando condições de jogar. Mas é uma questão de opção e de fazer o melhor para o grupo. Mesmo quando entra depois, ele está decidindo e sendo importante. É importante que ele queira ser titular, nós respeitamos", concluiu.