De Vitor Birner
São Paulo 4×0 Ceará
O São Paulo teve muita dificuldade na etapa inicial. Sofreu com os contra-ataques do Vovô.
Se Washington atuasse melhor ou Estevam colocasse Marcelo Nicácio no lugar dele, a missão são-paulina teria sido bem mais sofrida.
O time de Adilson, apesar da iniciativa ofensiva, só conseguiu se impor depois de fazer 1×0.
Soube aproveitar a fraca marcação defensiva cerarense nos cruzamentos, fator fundamental para a definição do vencedor.
João Filipe, Rhodolfo e Casemiro foram os destaques da partida.
Os zagueiros, na hora mais difícil para o São Paulo, fizeram intervenções providenciais.
E o volante-meia participou de 2 gols.
Escalações
São Paulo – Rogério Ceni; Piris, João Felipe, Rhodolfo e Juan; Wellington, Carlinhos, Casemiro e Cícero; Lucas e Henrique
Ceará – Fernando Henrique; João Marcos, Thiago Matias, Fabrício e Vicente; Michel, Heleno, Tudnei e Thiago Humberto. Osvaldo e Washington
Ataque x contragolpe
Estevam Soares posicionou o Ceará de forma diferente da que Vagner Mancini gostava.
O Vovô, que antes iniciava a marcação no campo de ataque, ficou muito atrás.
Deixou o adversário ultrapassar a linha que divide o gramado sem dar combate.
Como se diz no futebolês, ‘chamou’ o São Paulo para tentar roubar a redonda e usar a velocidade de Osvaldo e Washington nos contragolpes.
O time de Adilson foi para cima e ameaçou tomar controlar o confronto.
Henrique, logo no início da partida, quase fez 1×0.
Fernando Henrique conseguiu tocar na gorduchinha, ela bateu na trave, passou lentamente por toda extensão do gol vazio e ninguém chegou em tempo de finalizar.
Ceará melhor
O Vovô precisou de cerca de 15 minutos para acertar a marcação.
Quando conseguiu, atuou melhor que o anfitrião.
Cícero e Casemiro, principais responsáveis pela criação no meio-campo, não produziam nada.
Lucas também não.
Os volantes Wellington e Carlinhos, além dos laterais Pirís e Juan, foram, em vão, ajudar o sistema ofensivo.
A ofensividade são-paulina gerou bons contragolpes ao rival.
Havia espaço de sobra.
Thiago Humberto, pelo meio, Vicente, na esquerda, e Osvaldo, usando ambos os lados, cruzaram a bola algumas vezes, por baixo, com bastante perigo.
A má qualidade nas finalizações e as ótimas participações de João Filipe e Rhodolfo impediram o Ceará de sair na frente.
Mapa da mina
A dupla de volantes Wellington e Carlinhos, por causa da situação do jogo, passou a apoiar menos.
O primeiro evitou o gol de Washington, aos 39.
A intervenção foi providencial.
Aos 42 Juan cabeceou livre e colocou o São Paulo, que não estava bem, em vantagem.
Depois da bola na trave de Henrique no começo do duelo, a outra oportunidade havia sido de Casemiro, também de cabeça.
Pelo chão, a única boa chance são-paulina aconteceu aos 39, no arremate de Lucas de fora da área, que terminou com a bela defesa de Fernando Henriqjue.
O gol de Juan desestabilizou o Ceará.
Ainda atordoado, deu liberdade ao Casemiro, erro não cometido até então.
O volante-meia tocou para Piris, o lateral ganhou de Vicente na velocidade e cara a cara com Fernando Henrique fez 2×0.
Em 2 minutos, o São Paulo transformou a complicada partida em simples.
A fragilidade da zaga cearense na bola aérea ajudou bastante o time da casa.
Ceará avança
Ambas as equipes voltaram com as mesmas escalações.
Mas o Ceará decidiu pressionar a saída de bola do adversário.
Rudnei, um dos 3 volantes nos 45 minutos iniciais, jogou mais avançado; dividiu o trabalho de criação com Thigo Humberto.
Washington foi mal
A postura mais ofensiva aumentou a posse de bola cearense. o espaço para o contragolpe são-paulino, mas não a quatidade de oportunidades de gols.
Cícero, no primeiro minuto, e Washington, no sexto, ambos de cabeça, desperdiçaram as chances.
A do centroavante do Ceará foi melhor.
Ele ficou livre por conta do erro de Juan e cabeceou livre, na pequena área, todavia para fora.
Mudanças
Aos, Estevam optou pelo lateral Boiadeiro no lugar do volante Heleno. Pretendia fortalecer a jogada ofensiva na direita com o reserva e João Marcos.
Aos 14 Henrique saiu e Rivaldo entrou.
Aos 22 Felipe Azevedo substituiu Thiago Humberto.
Tiro pela culatra
As alterações no Ceará forma ótimas para o São Paulo.
Não otimizaram o sistema ofensivo, esburacaram o defensivo e as oportunidades de gols são-paulinos apareceram.
Casemiro, de fora da área, acertou belo arremate e ampliou a vantagem aos 21.
Cinco minutos depois, Rivaldo aproveitou o cruzamento de Juan, iniciada por Lucas, e marcou o quarto gol.
Lucas estava na esquerda. Ele inverteu de lado diversas vezes com Cícero ao longo do confronto.
Banho-Maria
Rodrigo Caiu entrou no lugar de Casemiro logo depois do 4×0.
Adilson aumentou a pegada do meio-campo e tirou o titular que estava pendurado com 2 cartões amarelos.
O São Paulo não correu mais riscos em busca de gols.
Aos 36, Marlos substituiu o apagado Lucas para tentar dar vida ao contragolpe.
Aos 44, Cícero perdeu a chance criada por ele.
Cabeça no clássico
Os mais 23 mil são-paulinos festejaram a vitória e entoaram cantados de provocação ao Corinthians, rival da próxima quarta-feira.
A torcida fala muito, faz semanas, deste confronto.
Trocará rapidamente a felicidade vivda na goleada de hoje pela ansiedade pré-Majestoso
São Paulo goleia o Ceará após primeiro tempo ruim. Torcida só pensa no clássico contra o Corinthians
Fonte Blog do Birner
18 de Setembro de 2011
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