Artilheiro e eleito o melhor jogador do Mundial Sub-20 da Colômbia, em agosto, Henrique ainda não teve oportunidade para mostrar serviço pelo São Paulo neste Campeonato Brasileiro. A chance, porém, deve surgir neste fim de semana e o jogador promete agarrá-la com unhas e dentes.
Com Dagoberto suspenso e Luís Fabiano ainda em recuperação de lesão, muito provavelmente o técnico Adílson Batista vai escalar o atacante de 20 anos na equipe titular que enfrenta o Ceará no sábado, às 18h, no Morumbi.
"Agora, é só esperar a decisão do professor. Ele vai fazer o que achar mais certo. Mas é muito bom ter essa oportunidade. A expectativa é grande e espero agarrá-la com unhas e dentes", afirmou Henrique.
Ontem, em treino tático realizado no Morumbi, o técnico já utilizou o campeão mundial sub-20. Além dele, Denilson, recuperado de lesão, substituiu Carlinhos Paraíba, também suspenso, no meio de campo.
Mas nem tudo são flores para Henrique. Depois da conquista do Mundial, a renovação de seu contrato chegou a gerar tensão com os dirigentes. Com muita conversa, o clube e o jogador entraram em acordo. O artilheiro agora permanece no Morumbi por mais cinco anos.
Nascido em Brasília, Henrique despontou aos 13 anos nas categorias de base do Atlético-PR. Aos 15, chegou ao São Paulo e foi alçado ao profissional em 2009, fazendo a sua estreia contra o Mogi Mirim.
Em entrevista ao DIÁRIO, ele falou da renovação de contrato, do convívio com o Fabuloso e da ansiedade de jogar pelo Tricolor.
Entrevista
Henrique_ Atacante do São Paulo
'Acho que fui injustiçado após o Mundial'
DIÁRIO_ Qual é a sua expectativa para o jogo de sábado?
HENRIQUE_ A expectativa é grande. Não tive essa oportunidade de jogar 90 minutos (no Brasileirão). Vou tentar agarrar essa chance com unhas e dentes, como o pessoal diz (risos).
Aumentou a cobrança em cima de você depois da conquista do Mundial Sub-20?
Com certeza, a cobrança aumentou bastante. Mas estou tranquilo. Vou fazer o máximo para cumprir a minha responsabilidade.
Acha que foi injustiçado na polêmica sobre a renovação do seu contrato após o Mundial?
Sim, acho que fui injustiçado. Vi o meu lado, só fiz um pedido e fui mal interpretado. Mas isso já é passado.
Por que você acha que rendeu tanto na seleção brasileira e ainda não reeditou tais apresentações no Tricolor?
Na seleção brasileira, fiz sete partidas seguidas. No São Paulo, entrei em dois jogos. Só faltou sequência.
Como é o seu relacionamento com o Luís Fabiano. Ele lhe dá conselhos?
Quando cheguei (da seleção), ele ainda estava na fisioterapia. Tivemos pouco contato. Mas é um jogador diferenciado. É um sonho poder jogar com ele.
Astro da seleção no Mundial Sub-20, Henrique está ansioso para começar partida contra o Ceará
Fonte Diário de SP
15 de Setembro de 2011
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