O treinador destaca que esse tipo de jogador é imprevisível. Pode decidir o jogo num lance, por mais que seu marcador esteja sempre atento.
- Esses jogadores realmente fazem a diferença, são peças fundamentais. O clássico tem tudo para ser um grande jogo porque são muitos craques em campo. O Neymar é um fenômeno, mas tem o Ganso, que é diferente, o Borges, que faz muito gol. No São Paulo tem o Lucas, que é um baita jogador, o Dagoberto, que define. É o tipo de jogo que dá gosto de ver.

Muricy Ramalho prevê um grande San-São no domingo (Foto: Ricardo Saubin / Site Oficial do Santos)
Como são vários jogadores de qualidade dos dois lados, Muricy Ramalho explica que a marcação individual é impossível. Além de habilidosos, os jogadores se movimentam muito. Além disso, as duas equipes têm atletas que, apesar de não serem badalados, aparecem bem de “surpresa”. Casos dos volantes Arouca, do Peixe, e Casemiro, do São Paulo.
- É muito difícil marcar individualmente, pois são times que se mexem muito, não têm esquema definido, como a maioria dos times brasileiros. Se colocamos um jogador para correr atrás de um adversário, aparece outro livre. Não dá para marcar todos assim. Por isso, optamos por uma marcação por zona.