"É uma coisa que vem de anos. Tive um problema quando era criança e sinto dores de cabeça com frequência. Este remédio (Neosaldina) me tirava a dor de cabeça, eu não via problema algum, mas era um problema grande", comentou.
Se tivesse realizado algum exame antidoping depois de ter ingerido o remédio para dor de cabeça, o jogador do São Paulo poderia ter sido flagrado pela substância proibida. O caso veio à tona há duas semanas, quando Dagoberto sofreu uma forte gripe e revelou aos médicos que havia tomado o medicamento.
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Por isso, o chefe do departamento clínico do clube, José Sanchez, vetou o atacante para o duelo com o Ceará. Agora, Dagoberto reconhece seu erro e promete levar como uma lição.
"Aconteceu, foi aprendizado. Eu vinha de cinco dias bem difíceis, gripado e com dores. Acordei tarde da noite e fiz uma infantilidade, na inocência... Podia ter sido mais grave. Fui falar com o doutor brincando sobre o remédio e ele me explicou", recordou.
O atacante, porém, não aceita ser acusado de ter atrapalhado a trajetória do Tricolor. "O grande prejudicado da história fui eu. Errei, assumi e falei para todo mundo. Não tenho o que esconder de ninguém. Não pensava que daria tudo aquilo, porque é um remédio que você encontra com facilidade", concluiu.
Depois do imbróglio, Dagoberto retomou a condição de titular diante do Atlético-PR e também está confirmado para a partida contra o Cruzeiro, na noite de quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro.
