“O G4 interessou muito, interessa muito. Nós gostamos disso. Foi um passo importante. Recebemos isso com muita alegria, como certamente todos os clubes brasileiros”, afirmou o dirigente.
O treinador preferiu adotar um tom crítico, dizendo que o fato de a vaga estar condicionada ao resultado da competição continental pode iludir os times brasileiros. Ele acredita até que as equipes que atualmente lutavam para se aproximar dos três primeiros lugares podem se acomodar no Brasileirão.
“No meu entendimento isso esmorece. Falei aos meus jogadores que esmorece, tira o estímulo. [Na Sul-Americana] você tem oito participantes e quatro são brasileiros. Eu não quero me fixar nisso, nós temos algumas metas e é nessas metas que nós vamos nos fixar. Esse condicional 'se' não nos serve. Eu acho que os times que estão aceitando uma definição nessa condicional tira um pouco o estímulo. E eu não quero que a minha equipe, o São Paulo esteja nessa condição”, disse.
A posição de Carpegiani indica, portanto, que ele pretende manter na cabeça de seus jogadores o objetivo de terminar o campeonato pelo menos entre os três primeiros, já que dessa maneira garantiria a vaga na Libertadores sem depender de mais nada.
“Nós vamos brigar, realmente buscar, aquilo que é o nosso objetivo. Até mesmo tira um ímpeto maior na disputa do próprio campeonato, porque eu acho que esse pessoal lá de cima vai dar uma relaxada, porque a briga vai abrir aqui de quatro, cinco participantes, por uma vaga. Com o nosso objetivo nós não vamos nos incluir nisso. Se vier depois é uma outra situação, mas nós vamos brigar pra buscar aquela vaga lá em cima”, afirmou.
Sobre as chances do time de alcançar a vaga na competição continental, Juvenal Juvêncio tentou conter as expectativas, mesmo com a possibilidade de o Brasileirão ter direito a quatro vagas. “Eu quero ficar mais modesto, dizer que a gente tá muito interessado é em ver se tem sucesso nas próximas partidas. Difícil sempre será, mas a expectativa sempre nos acompanha”, disse o dirigente.
