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A diretoria do São Paulo assegura que não pressionou uma de suas principais revelações da temporada a abandonar um apelido que remete a ídolo do Corinthians. O vice-presidente de futebol do Tricolor, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, entregou uma camisa com a inscrição do nome Lucas ao garoto, que não quer mais ser chamado de Marcelinho.
"Não nos incomodava. Era um apelido usado por duas razões. Ele treinou na escolinha do Marcelinho e também tinha semelhanças físicas com ele. Não temos nada contra Marcelinho, mas apenas entendemos que o jogador tem o direito de escolher o que preferir. Quando os assessores me falaram da vontade do jogador, fui ao Reffis e perguntei a ele se era isso mesmo que queria, porque teria repercussão. E ele confirmou a vontade", afirmou o dirigente.
A ideia de mudar de nome foi amadurecida em conversas com a família. Depois de disputar nove partidas entre os profissionais usando o apelido Marcelinho, Lucas Rodrigues Moura da Silva explicou que atendeu a um pedido de sua mãe, Fátima.
"O apelido incomodava um pouco, porque eu jogo no São Paulo. O Marcelinho Carioca era um excelente jogador, mas eu não queria comparações. Minha mãe me pediu e fiquei muito feliz, porque quero honrar o nome que meus pais me deram", afirmou.
O jogador ainda explicou que alguns torcedores também cobraram a mudança pela internet. "Não tinha mensagem pesada, mas mandavam sugestão para eu usar meu nome verdadeiro. E em casa, todo mundo só me chama de Lucas".
O meia utilizará a nova camisa já na partida contra o Internacional, na noite de quinta-feira, pelo Campeonato Brasileiro.

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