O centroavante Fernandão já estava praticamente fora dos planos do São Paulo para o clássico diante do Corinthians, às 18h30 de amanhã, no Morumbi, mas alguns exames detalhados não confirmaram a lesão muscular na coxa direita. O médico José Sanchez suspeitava de provável estiramento. À tarde, porém, constatou-se que o atacante sofreu apenas o edema que pode recolocá-lo em combate. No entanto, haverá novos testes na manhã de hoje no recreativo do CT da Barra Funda.
Ontem, Sérgio Baresi voltou a esconder o coletivo da imprensa. A bola rolou durante quase duas horas. Em seguida, ele contou que há três variações. Em uma delas, Fernandinho apareceu na frente. Nos instantes finais, entrou Richarlyson como alternativa mais defensiva. Aparentemente, porém, o técnico pretende usar fórmula mais ousada. Assim, Marlos poderia atuar mais avançado pelo setor direito.
Ricardo Oliveira, a esperança de gols no esquema de Baresi, ficaria como autêntico homem de área. O zagueiro Xandão, que se recuperou da entorse no tornozelo direito, é uma das prováveis novidades. É possível que o volante Rodrigo Souto retorne ao meio-campo.
Apesar de tanto suspense, Fernandão seria a única dúvida. Portanto, o treinador deve utilizar nas demais posições: Rogério Ceni, Jean, Xandão, Miranda e Júnior César; Casemiro, Rodrigo Souto, Cléber Santana e Ricardo Oliveira - a equipe que o interino mais observou no coletivo.
Dagoberto é afastado e não fica nem no banco
A situação de Dagoberto continua complicada no São Paulo. Na terça-feira, Sérgio Baresi admitiu reaproveitá-lo, mas ontem nem o incluiu no grupo dos concentrados para o clássico de amanhã contra o Corinthians. A diretoria teria sugerido que ele não fosse incluído na lista.
No entanto, Baresi preferiu alegar motivos técnicos para deixá-lo de fora. Segundo ele, o motivo é que Dagoberto não treinou bem durante a semana. O empresário Marcos Malaquias não acredita em represália do clube porque o atleta recusou recente proposta oficializada pelo Metalist, que estaria disposto a pagar a importância de 4 milhões de euros (R$ 9 milhões) para levá-lo de imediato ao futebol da Ucrânia.
O presidente Juvenal Juvêncio havia concordado em liberá-lo pelo valor apresentado. Na opinião de Malaquias, não adianta forçarem a transferência.