"Suar sangue" e "jogar com agressividade" foram algumas das promessas dos jogadores do São Paulo para a partida contra o Internacional. O técnico Ricardo Gomes está satisfeito por ver o elenco ?mordido' para derrotar o adversário, mas alerta que a vontade não pode ser excedida, pois poderia ocasionar problemas disciplinares em campo.
"Isso também tem um limite, não pode ser exagerado. No primeiro tempo em Porto Alegre, estivemos muito abaixo e eles querem deixar outra imagem, o que é importante. Mas tudo isso precisa de muito cuidado, porque temos exemplos contrários de o jogador perder o controle", afirmou.
A preocupação de Gomes é de o time entrar com tanta vontade que exagere em alguma falta e receba cartão. Curiosamente, a teoria de dosar a disposição dos jogadores também era usada no clube por Muricy Ramalho, que sempre dizia que não podia deixar o time com gana excessiva.
Depois da derrota por 1 a 0 no Beira-Rio, o Tricolor foi bastante criticado pela postura defensiva que foi forçado a tomar diante da pressão do Inter. Porém, Gomes assegura que o time estava motivado desde o primeiro duelo.
"O São Paulo não foi apático, o time brigou, só que de forma errada. Não basta brigar, tem que lutar do jeito certo", ponderou. Agora, o São Paulo reencontra o adversário na noite desta quinta-feira, no Morumbi, pela partida de volta da semifinal da Libertadores.