Nação do Maior do Mundo,
Derrota justa na Vila Belmiro, apesar do placar exagerado e do juiz ridículo, mais uma da nossa amiga e competente Federação Paulista de Futebol. O Santos conseguiu “vingar† 1983, quando foi eliminado numa semi estadual pelo tricolor. Com a eliminação, o time mais querido do Brasil encerra a sua fraca participação no Paulistinha 2010 e volta definitivamente as suas atenções para a Libertadores, prioridade no semestre.
O “fenômeno† da desclassificação não aconteceu somente com o Tricolor no estadual paulista. As bonecas no Rio e o Cruzeiro em Minas, duas equipes com foco na Libertadores, também sucumbiram em seus estados. Fora o Boca Juniors, que hoje perdeu com gol de bicicleta do Gimnasia y Esgrima de La Plata. Isso sem falar das Frangas e dos róseos, que assistiram o Santo André avançar para a final diante do Prudente. Opa, não eram eles os semifinalistas? É, quando disseram que o mundo estava acabando eu tinha que ter acreditado, rs
Antes de mais nada é preciso reconhecer a superioridade do adversário não só no jogo de hoje como em todo o regional. Não há o que questionar essa classificação. A equipe santista não é nenhum esquadrão genial mas ao meu ver é a melhor do país atualmente, num momento raro de equilíbrio de talento e oportunidade. Lembro que há dois anos atrás o Santos brigava para escapar do rebaixamento no mesmo Paulistinha e não faz muito tempo que esse mesmo esquadrão de hoje lutava contra a degola do Brasileirão. São as nuances do futebol, principalmente com garotos. Um dia podem ser a glória, no outro, o desastre.
Do lado do tricolor resta lamentar a falta de tradução de posse de bola em gols, como aconteceu no primeiro tempo. Mesmo jogando a primeira etapa de igual para igual, faltou ao Maior do Mundo uma organização mais eficiente para transformar bola tocada em bola na rede. Pegada não faltou mas dá para sentir que falta algo nesse time. Alma, talvez.
O maior problema do time definitivamente é a criação no meio campo. Marlos, mesmo expulso na partida de ida no Morumbi e jogando apenas duas partidas inteiras, deixou saudades tamanha a nossa carência. Não há no elenco jogador com características semelhantes do ex-jogador do Coritiba. Quem está disponível não presta, como Sérgio Mota que nunca tem chances na equipe. E os segundo volantes são colocados a granel nas quatro linhas do tricolor. Não é a toa que ainda não temos uma equipe pronta.
Como disse, resta agora a Libertadores, que sempre foi, é e sempre será prioridade absoluta. O Paulistinha não pode atrapalhar em nada as pretensões de um clube que almeja ganhar a competição intercontinental. Mas, claro. É preciso melhorar muito para ter condições de levantar pela quarta vez o caneco. Mais que aprender com os erros, é preciso corrigi-los urgentemente e seguir o rumo vencedor.
Quarta estaremos no Morumbi, apoiando e assegurando nossa classificação. Aqui é o Maior do Mundo!
Saudações tricolores!
Nota dos personagens da partida:
Rogério Ceni Boas defesas no primeiro tempo. Sem culpa nos gols na segunda etapa. Nota: 6,5
Cicinho Ainda não é o Cicinho de 2005 mas hoje foi um pouco melhor que nas outras partidas. E aguentou os 90 minutos de jogo. O terceiro gol saiu no setor dele. Nota: 6,0
Alex Silva Mais uma vez bem na defesa tricolor. Não foi o suficiente. Nota: 6,5
Miranda Um pouco afobado no primeiro tempo. Não fez o pênalti do segundo gol. Nota: 6,0
Richarlyson Raça e vontade a parte, não gosto de vê-lo atuar como polivalente. O primeiro gol saiu no setor dele. Nota: 5,5
Rodrigo Souto Sobrecarregado na marcação, principalmente no segundo tempo, quando o tricolor teve que abrir o jogo e ir para o tudo ou nada. Nota: 5,5
Hernanes Mais uma vez sucumbiu numa decisão. Primeiro tempo aceitável e um segundo tempo invisível. Nota: 5,0
Cléber Santana O pior em campo do tricolor. Do tipo não cheira nem fede. Não deu consistência na marcação nem partiu com qualidade para o ataque. Nota: 4,0
Jorge Wagner Fez o que pôde mas não conseguiu levar o time a frente. Ao menos mostrou mais vontade. Nota: 6,0
Dagoberto Jogo insuficiente nas duas etapas. Ainda chutou bizonhamente uma bola no final do jogo. Nota: 4,0
Fernandinho Outro que não conseguiu fazer acontecer. Os quatro gols da estréia ficaram somente para a estréia. Nota: 4,0
Washington Entrou, até tentou jogadas mas não recebia bolas. A equipe não tinha mais posse de bola. O destaque negativo, para variar, é a sua reclamação em ficar no banco. Se fosse um jogador confiável não estava nessa situação, portanto BAIXE A BOLA, WASHINGTON! Respeite seus companheiros de profissão. Nota: 4,0
Ricardo Gomes tentou fechar a equipe para tentar o primeiro gol, que levaria o jogo para o equilíbrio no placar e uma possibilidade de classificação. No segundo tempo, com o placar ruim, abriu a equipe com Washington no lugar de Cléber Santana e tomou os gols que planejava não tomar. Um saldo negativo demais nos clássicos deste semestre. Apesar de ter feito o que eu faria na equipe para esta partida (a exceção de Richarlyson) eu não confio nele como técnico do tricolor. O São paulo é muito vencedor para levar um ano no “banho maria† como sugere esse tipo de profissional. Prefiro alguém mais vibrante em campo. Nota: 5,5
Assolan Mais do que ridículo, o patrocínio do tricolor neste domingo é o reflexo dos atuais patrocínios esportivos neste país. Seara, Batavo, Bozzano, Assolan… que fase!
Jucilei e De Frederico Nota DEZ!
OPINIÃO | Santos 3×0 São Paulo
Fonte Blog do Torcedor
19 de Abril de 2010
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