- Meu sonho era encerrar no São Paulo, mas aconteceu aquele episódio e tirou minha vontade. Pela passagem que eu tive no Palmeiras, seria bacana (terminar no Verdão). Mas também não posso contar com isso agora. Fui recebido com muito carinho no Palmeiras, tive um respeito que não encontrei na volta ao São Paulo – disse o atleta, lembrando que em 2007 chegou a treinar no Tricolor, mas não foi aproveitado para retornar ao clube que o revelou.

O Kavala é o décimo clube da carreira do atacante, que também já passou por Bétis (Espanha), Flamengo, Bordeaux (França), Al-Nassr (Arábia Saudita), Dallas (Estados Unidos), Itumbiara e Hai Phong Cement (Vietnã). Denílson chegou à Grécia em janeiro, mas ainda não estreou. Segundo o pentacampeão, há um acordo com a diretoria para só entrar em campo quando estiver 100% fisicamente. Assim, o primeiro jogo deve ocorrer no dia 11, pela penúltima rodada do Campeonato Grego, contra o Paok.
Sem poder usar os números preferidos 10 e 11, que já têm dono no Kavala, Denílson escolheu a camisa 55 para debutar na Grécia. A explicação: 5 + 5 = 10. No momento, o atleta mora em um hotel na cidade, mas planeja mudar-se para uma casa na próxima temporada. Talvez, a sua última como jogador profissional de futebol:
- Minha carreira está sendo bacana, mas está terminando. Isso é evidente. Eu, Ronaldo, Roberto Carlos... Mais alguns anos e acabou. Se o corpo responder, estiver bem, vou jogando. O que não quero é chegar me arrastando. Mas já venho me preparando, deve ser difícil parar.