Emocionado, atacante Renatinho volta ao Morumbi

Craque da Copinha em 2000, jogador assistiu a um jogo no Morumbi após oito anos

Fonte Site Oficial
Oito anos se passaram entre a última vez que o atacante Renatinho, destaque são-paulino na Copa São Paulo de 2000, pisou no Morumbi para o reencontro do jogador com o estádio, na tarde do último domingo. E a partida não foi uma mera visita, tratou-se de muito mais que isso. O atleta viveu momentos de emoção no Cícero Pompeu de Toledo.
"Estou bobo aqui. Tem horas que fico parado só olhando, lembrando de tudo o que já vivi... Morei debaixo dessas arquibancadas, cresci aqui. É muito emocionante", afirmou.
Hoje com 28 anos e defendendo o Pão de Açúcar, Renatinho viveu momentos de alegria com a camisa do São Paulo. Campeão da Copinha de 2000, em um dos melhores times que disputou a competição, ele brilhou ao lado de Kaká, Julio Baptista, Fábio Simplício e outros. Entretanto, não conseguiu dar seqüência ao sucesso na equipe profissional.
"Fui emprestado para o São Caetano em 2001, depois que meu contrato acabou aqui joguei no Fluminense em 2002, Juventude em 2003, Sport Loreken, da Bélgica, em 2004, Paulista em 2005 e estava no Poços de Caldas desde 2007", explicou.
Entre as cenas mais importantes da tarde no Morumbi, destacam-se as que proporcionaram o reencontro com funcionários que trabalham no Tricolor desde que ele era um garoto. O segurança Marcão, o ascensorista Edson e o copeiro Paulinho renderam ótimas lembranças ao jogador.
"Quando cheguei, já encontrei o Marcão no portão. Depois, andando pelo estádio, encontrei outros funcionários que me deixaram muito à vontade", afirmou.
"Desde a época que joguei aqui sabia que os ex-jogadores eram bem recebidos, mas nunca imaginei que isso aconteceria comigo também. É uma cultura do São Paulo tratar bem quem passou por aqui, mas realmente não esperava que seria tão bem tratado. Estou muito feliz", completou o jogador, que aproveitou a oportunidade para realizar o sonho de sua esposa Luciana de assistir a um jogo do São Paulo.
Das cadeiras cativas do estádio o jogador pode acompanhar a primeira apresentação são-paulina no ano. Vibrou quando o capitão Rogério Ceni se encaminhou para bater o pênalti, ligou para o filho João Pedro, de oito anos, para avisar que seu ídolo poderia fazer o gol, e não esmoreceu com a defesa do goleiro Fábio: Renatinho sabe o quanto o capitão tem créditos.
"Na minha época de São Paulo ainda vivíamos uma transição muito grande entre uma equipe muito vencedora e outra que estava há tempos sem vencer algo maior. E a luta do Rogério para que a equipe voltasse a vencer foi muito grande, ele abraçou a gente, jogadores mais jovens, e foi como um pai. Ele foi o profissional mais correto com quem trabalhei e é a personificação de um líder positivo", elogiou. "Ele foi responsável pela transição do São Paulo para voltar a ser o campeão que é hoje."
"O engraçado é que em 2000, no título Paulista, eu já estava no clube, inscrito. Assisti ao jogo no estádio e vi os gols do Marcelinho e do Rogério contra o Santos. E hoje, curiosamente, os dois estão em campo novamente", lembrou o jogador, que além dos dois já jogou com o tricolor Léo Lima, na seleção sub-20 em 2001.
Renatinho hoje defende a camisa do Pão de Açúcar, que joga a série A2 do Paulistão, mas não esquece do Tricolor em nenhum minuto. Mora até perto do estádio do Morumbi e destaca toda a gratidão que tem pelo Tricolor.
"Tudo o que eu tenho é pelo São Paulo. Como pessoa, já que eu cresci aqui, e como jogador. Em todo o lugar que eu vou tem a minha passagem pelo São Paulo no currículo, e isso tem uma importância enorme. Voltar me traz uma saudade enorme porque sei que é um clube único, enorme", finalizou.
Copa São Paulo
Renatinho foi muito bem na Copa São Paulo de 2000, último título do Tricolor na competição. Hoje, fascinado com o que os garotos são-paulinos da atual equipe têm feito no torneio, ele só tem elogios ao time de Sérgio Baresi.
"Eu acompanhei todos os jogos até agora. O São Paulo está com uma safra tão boa quanto a que eu joguei, que foi muito boa. Tem alguns jogadores muito bons, como o Lucas Gaúcho, o Marcelinho, o Zé Vitor... Eles têm facilidade para driblar, um meio-campo rápido que pode fazer a diferença. O futebol está precisando de jogadores assim", elogiou.
O jogador também deixa suas dicas para que os meninos se saiam bem no final do torneio. "O que eu poderia falar para os meninos é que tudo o que sou e conquistei foi devido à Copa São Paulo. Fui destaque, mas só com a ajuda dos meus companheiros. Nada como o coletivo para ganhar uma Copinha", exaltou.
"É a oportunidade mais rápida para chegarem ao profissional. É muito difícil ter lugar em uma equipe tão grande, com jogadores tão experientes e bons, mas essa é a oportunidade deles mostrarem personalidade. É onde começam a sentir o calor da torcida e a deixar claro para os treinadores que têm peito para encarar o time principal", concluiu.
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