A crise política no São Paulo FC entrou em um novo capítulo neste fim de semana, com a oposição do Conselho Deliberativo prestes a alcançar as 50 assinaturas necessárias para protocolar um pedido de destituição do presidente Julio Casares. Esse movimento representa um avanço significativo após dias de tensão interna no clube.
Com o número mínimo de conselheiros alcançado, a oposição planeja convocar uma reunião extraordinária para formalizar o pedido de destituição. Essa reunião será o primeiro passo oficial de um processo que, se avançar, tem o potencial de mudar a liderança do clube ainda durante o atual mandato. Internamente, os opositores admitem que o caminho é longo e politicamente desgastante. Apesar da turbulência, tanto os aliados quanto os adversários de Casares reconhecem que a maioria do Conselho ainda permanece leal ao presidente.
A estratégia da oposição é intensificar o desgaste público da gestão atual e transformar o descontentamento recente em votos favoráveis dentro do conselho. Para que o presidente seja afastado, o pedido precisará ser aprovado por pelo menos dois terços do Conselho Deliberativo, o que equivale a 171 votos entre os 255 conselheiros aptos. Se esse quórum for atingido, Casares seria imediatamente destituído do cargo. Após essa etapa, a decisão passaria por uma Assembleia Geral, onde associados do clube poderiam participar, e a aprovação precisaria ser por maioria simples, o que torna o processo ainda mais imprevisível.
Nos bastidores, a avaliação é de que, apesar das dificuldades, o movimento da oposição ganhou força o suficiente para ultrapassar a retórica e avançar para um rito estatutário. Acredita-se que este é o momento mais favorável nos últimos anos para confrontar a atual gestão. O estopim dessa ofensiva política foi a divulgação de um áudio que envolveu Douglas Schwartzmann, diretor adjunto da base, e Mara Casares, ex-esposa do presidente. Na conversa, discutiram a comercialização clandestina de ingressos para um camarote durante um show da cantora Shakira, realizado em fevereiro.
No áudio, Schwartzmann expressa preocupação com possíveis punições devido à operação clandestina e menciona Márcio Carlomagno, superintendente geral do clube, como alguém ciente da situação, o que ampliou o desgaste político para a atual gestão. O camarote em questão, conhecido internamente como "sala da presidência", foi explorado comercialmente, com ingressos vendidos a preços elevados, levando o caso à esfera judicial e aumentando a pressão sobre a diretoria.
a oposição do são Paulo futebol clube e muito fraca enexiste já era para ter expulsado esse verme do Júlio casares
FORA Casares....
Não adianta destituir este bandido com sua corja de ladrões, tem que instalar uma CPI e devolverem o dinheiro des***** mas os bandidos prevalecem.