O São Paulo vive uma de suas fases mais complexas e desafiadoras da história recente, especialmente fora de campo. Com denúncias, crises institucionais e um desgaste político crescente, a administração do presidente Julio Casares tem sido alvo de questionamentos abertos e organizados por parte da oposição interna. Esse cenário tem levado ao fortalecimento de grupos que desejam uma mudança significativa na liderança do clube.
Recentemente, conselheiros vinculados ao movimento “Salve o Tricolor Paulista” apresentaram um pedido formal para o afastamento do presidente. Segundo essa ala, a governabilidade do clube chegou ao fim e suas decisões estariam concentradas nas mãos de apenas quatro ou cinco indivíduos, o que eles classificam como um modelo antidemocrático e obsoleto. A percepção é de que o São Paulo perdeu a transparência e a força institucional, e a necessidade de uma reforma profunda é vista como essencial para restaurar a legitimidade nas decisões internas.
Para dar prosseguimento a seus objetivos, a oposição planeja convocar uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo. Para isso, são necessárias 50 assinaturas de conselheiros, um processo que já está em fase de conclusão. Após protocolar o pedido, o presidente do Conselho terá até 30 dias para convocar a assembleia. Se a destituição de Casares for aprovada, o vice-presidente Harry Massis Júnior assumiria imediatamente o cargo, e a decisão seria então levada à Assembleia Geral dos sócios. De acordo com Caio Forjaz, um dos líderes da oposição, todo o procedimento está mapeado de forma a seguir as normas estatutárias, evitando questionamentos futuros.
Embora a mudança de comando não prometa soluções imediatas, seus apoiadores a veem como um momento de ruptura necessário. A expectativa é iniciar uma transição que inclua ajustes rigorosos, como a redução de despesas, revisão de contratos e maior transparência com a torcida a respeito das limitações do clube. A oposição também considera que a votação acirrada do orçamento de 2026 revela um novo cenário político, evidenciando o enfraquecimento da base aliada de Casares e um fortalecimento do movimento que une conselheiros, sócios e parte dos torcedores.
De acordo com o grupo oposto, existe um plano de contingenciamento em discussão e a proposta é realizar uma auditoria assim que a nova administração assumir. A temática da SAF será abordada posteriormente; neste momento, o foco principal é a responsabilização, reestruturação do clube e a preparação do São Paulo para um futuro mais viável e sustentável.
Este estrupicio veio com a intenção de destruir a imagem do clube e sair rico como outros anteriormente.