O São Paulo ligou o sinal de alerta em relação ao futuro de uma de suas principais promessas. O meio-campista Rodriguinho, de 21 anos, vive um impasse contratual que pode resultar em sua saída precoce do Morumbi. Sem avanços nas tratativas desde setembro, a diretoria liderada por Júlio Casares vê o tempo se tornar um adversário perigoso.
O clube ofereceu uma extensão de vínculo até dezembro de 2028, mas o estafe do jogador não deu sequência às conversas. Atualmente, o contrato de Rodriguinho é válido até o fim de 2026, o que significa que, a partir de julho do próximo ano, ele estará livre para assinar um pré-contrato com qualquer outra equipe, saindo sem custos para o Tricolor.
Assédio Nacional e Europeu
A estagnação nas negociações atraiu interessados. O Botafogo já realizou sondagens para entender as condições de uma possível troca envolvendo o atleta. Além do mercado interno, dois clubes europeus monitoram a situação, atraídos pela possibilidade de adquirir um talento de Cotia por um valor reduzido ou até gratuitamente no futuro.
Peça-Chave de Crespo
O imbróglio acontece justamente no momento em que Rodriguinho vive sua melhor fase técnica. Sob o comando de Hernán Crespo em 2025, o meia participou de 28 jogos e se tornou peça importante na rotação do elenco principal.
A diretoria são-paulina agora se vê em uma encruzilhada: ceder às exigências para garantir a renovação imediata ou buscar uma venda na janela de janeiro para evitar o prejuízo financeiro total. Além de Rodriguinho, o clube também discute as situações de Pablo Maia e Ferraresi, mas o caso do camisa 18 é tratado como a prioridade mais urgente para evitar a perda de um ativo valioso da base.
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