Um escândalo envolvendo diretores do São Paulo vem à tona, após a divulgação de um áudio que revela um esquema ilegal de venda de camarotes no Morumbi. Douglas Schwartzmann, afastado do cargo de diretor adjunto das categorias de base, é uma figura influente dentro do clube e um dos líderes do Movimento São Paulo, que serve de apoio ao presidente Julio Casares. Schwartzmann pediu licença de suas funções após a publicação da gravação, na qual ele é visto pressionando Rita de Cassia Adriana Prado, uma empresária, a desistir de uma ação judicial que poderia expor o acordo clandestino.
A conversa também envolveu Mara Casares, diretora feminina, cultural e de eventos do São Paulo e ex-esposa do atual presidente. O Movimento São Paulo é um dos principais grupos de conselheiros do clube, possuindo cerca de 15% das cadeiras do colegiado. Esse grupo, juntamente com outros, é responsável por votar na presidência da diretoria, com um sistema político próprio onde sócios escolhem os conselheiros a cada três anos.
O histórico de Schwartzmann é marcado por polêmicas, sendo um dos protagonistas do caso que resultou na renúncia do ex-presidente Carlos Miguel Aidar em 2015. Naquela época, ele foi gravado em conversas que levantaram suspeitas sobre comissões solicitadas a contratos do clube. Apesar de ter sido denunciado por lavagem de dinheiro em 2021, Schwartzmann foi absolvido em 2022, em meio a declarações do próprio São Paulo que minimizavam a sua culpabilidade.
A vinculação entre Schwartzmann e Julio Casares se mostra complexa, com o atual presidente tendo sido chefe de Schwartzmann em uma gestão anterior. O Movimento São Paulo apoiou Casares em sua eleição à presidência em 2020, e Schwartzmann, embora tivesse se afastado durante um período conturbado, retornou à direção após sua absolvição.
No entanto, as recentes suspeitas sobre Schwartzmann criam uma fissura no apoio a Casares, que enfrenta resistência crescente no Conselho. O presidente já solicitou uma investigação sobre o caso à Comissão de Ética do clube, em busca de esclarecer as circunstâncias envolvidas. Enquanto o ambiente político interno do São Paulo se agita, a próxima eleição está agendada para 2026, aumentando a tensão em torno das movimentações atuais.
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