Márcio Carlomagno, superintendente geral do São Paulo FC, negou qualquer envolvimento financeiro no caso que investiga a exploração irregular de um camarote durante um show da cantora Shakira. Em áudios que circularam recentemente, Carlomagno declarou que seu nome foi utilizado de forma indevida e definiu a situação como um dos momentos mais desafiadores de sua carreira no clube. "Não ganhei dinheiro. O único resultado disso foi um grande problema para resolver", disse ele ao Globo Esporte, referindo-se às gravações que sugerem um possível esquema de venda ilegal de ingressos por parte de diretores do clube.
De acordo com Carlomagno, a repercussão desse caso representa um prejuízo institucional maior do que qualquer outra consequência negativa. "Não posso nem me considerar uma vítima, porque, na verdade, a vítima é o São Paulo", completou. Ele confirmou que havia autorizado a utilização do camarote da presidência, denominado internamente como espaço 3A, a pedido de Mara Casares, ex-diretora de eventos e cultura. Contudo, ressaltou que essa autorização não incluía permissão para a venda de ingressos. "Ela não tinha autorização para vender o camarote", reiterou.
Carlomagno informou que tomou conhecimento da exploração comercial somente no dia do evento, após surgirem conflitos envolvendo ingressos e a empresa que havia alugado o espaço. Em resposta ao incidente, decidiu proibir a cessão do camarote para quaisquer outros eventos no Morumbi durante 2025 como uma medida preventiva. Nos audios divulgados, Douglas Schwartzmann, diretor adjunto das categorias de base, e Mara Casares mencionaram que a utilização do camarote ocorreu de maneira "não normal" e indicaram que "todo mundo ganhou" com a operação. Ambos solicitaram licença de seus cargos logo após a publicação da reportagem.
Carlomagno expressou a sua percepção de que a menção ao seu nome nas gravações tinha um objetivo claro: pressionar uma intermediária envolvida no caso a desistir de um processo que poderia causar dano ao clube. "Entendo que usaram meu nome como ferramenta de pressão", afirmou. Quando questionado sobre sua continuidade no cargo durante a crise, enfatizou que até o momento não há evidências que o conectem a quaisquer irregularidades e destacou a diferença entre sua função e a de um político. "Sou um funcionário de carreira. Meu trabalho é focado em melhorar a governança e reduzir o endividamento do clube", declarou.
O São Paulo FC emitiu uma nota oficial informando que tomou conhecimento dos áudios pela imprensa e decidiu abrir procedimentos internos para apurar as situações. O clube também confirmou o pedido de licença de dois dos dirigentes mencionados e garantiu que tomará as devidas providências após as conclusões das investigações.
A gravação expõe Douglas Schwartzmann admitindo que ele e Mara Casares, entre outros, lucraram com o esquema. De acordo com as informações divulgadas, ela recebeu do superintendente do clube, Márcio Carlomagno, a chave do camarote, que começou a ser comercializado. O camarote em questão é o 3A, situado na parte leste do Morumbi, e, conforme documentos internos do clube, é classificado como "sala presidência", localizado em frente ao escritório do presidente do São Paulo.
Além disso, conselheiros da oposição do São Paulo solicitaram o afastamento de Julio Casares após o escândalo envolvendo os ingressos, evidenciando a gravidade da situação e seu impacto na administração do clube.
Na boa , tem que acabar com essa diretoria é com esses velhos e ultrapassados vulgos cardeais que nem torcedores do TRICOLOR são , eles só querem o deles na data dos vencimentos e a instituição S.P.F.C. que se **** o S.P.F.C. pertence aos 20 e poucos milhões de torcedores que temos que escolher o Presidente e demais diretores responsáveis pela instituição...