O São Paulo começou um processo de reestruturação interna em seu Centro de Treinamento (CT) da Barra Funda, que envolve uma série de demissões como parte de um plano mais amplo que visa a preparação para 2026. As demissões afetam diversas áreas, incluindo apoio, preparação física e setores voltados ao cotidiano da equipe profissional. Essa mudança reflete discussões internas sobre a necessidade de renovação nos processos e a introdução de novos perfis de profissionais no clube.
As primeiras demissões incluem figuras que estavam há anos na estrutura do clube, como o podólogo Almir Rosano, o líder de rouparia Cristiano Ramos e o massagista Ricardo dos Santos. As mudanças também alcançam a área de preparação física, com a saída de Adriano Titton, e o setor de segurança, que perdeu Daniel Barbosa. A diretoria acredita que ajustes são essenciais para modernizar a metodologia do CT e garantir um nível competitivo condizente com os desafios atuais do futebol.
O clube também pretende investir em sua equipe de nutrição, fortalecendo o trabalho do nutrólogo Eduardo Rauen, que vem se destacando no cenário profissional desde sua chegada em maio. A integração entre nutrição, preparação física, fisiologia e medicina é vista como um passo crucial para melhorar o desempenho dos atletas, reduzindo lesões e aumentando a competitividade ao longo da temporada.
A reestruturação surge como parte de uma estratégia discutida desde o fim do Brasileirão Betano e é considerada fundamental para a busca de resultados mais consistentes em 2026. A intenção da diretoria é tornar o CT um ambiente mais moderno e funcional, alinhado aos modelos utilizados pelos clubes que se destacam na atualidade. Além disso, novas reuniões estão programadas para os próximos dias, com o objetivo de definir contratações e reorganizações que elevarão o nível da equipe.
Este movimento de transformação tem como meta acelerar o planejamento de forma que a pré-temporada comece já com o novo formato em operação. O São Paulo está ciente de que mudanças significativas envolvem não apenas a troca de nomes, mas também a melhoria em processos e rotinas, essenciais para a evolução da equipe no próximo ano.