Arthur Jordão, um torcedor apaixonado do São Paulo, foi convidado no último domingo para conhecer o Centro de Treinamento Barra Funda pelo meia Lucas Moura. Com apenas seis anos, Arthur é diagnosticado com Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), uma condição que requer um tratamento caro, avaliando cerca de R$ 17 milhões. Durante a visita, o garoto recebeu a camisa oficial do clube, personalizada com seu nome, além de uma luva autografada pelo goleiro Rafael.
A mãe de Arthur, Natália Jordão, explicou que a oportunidade surgiu graças ao gesto solidário da família de Lucas Moura, que se mobilizou para proporcionar essa experiência ao pequeno torcedor, morador de Sorocaba. Durante a visita, Arthur e sua família foram calorosamente recebidos por dirigentes, comissão técnica e jogadores, que dedicaram seu tempo para interagir com o menino.
A paixão de Arthur pelo Tricolor é uma herança do pai, Josias, que o ensinou a torcer pelo time desde muito cedo. Com o apoio dos padrinhos, ele recebeu sua primeira camisa do São Paulo como presente. Embora ainda não tenha tido a oportunidade de ir a um jogo no estádio, Arthur assiste a todas as partidas em casa, sempre demonstrando seu amor pela equipe.
Além dos momentos de alegria, a visita ao CT foi também uma oportunidade para Lucas Moura e o coordenador técnico Muricy Ramalho gravarem mensagens, pedindo apoio para ajudar Arthur a conseguir o medicamento essencial para sua condição. A DMD é uma doença genética que afeta os músculos e, sem tratamento, a expectativa é que Arthur enfrente dificuldades crescentes em sua saúde ao longo dos anos.
Em dezembro de 2024, a Anvisa havia concedido o registro de um novo medicamento, Elevidys, no Brasil, mas a sua disponibilização foi suspensa temporariamente devido a preocupações com a segurança do tratamento. Enquanto isso, a família de Arthur criou uma vaquinha online que já arrecadou R$ 655 mil, em busca de recursos para a medicação. O desejo de Natália, mãe de Arthur, é que o filho receba um tratamento eficaz o mais rápido possível, pois a progressão da doença é implacável e o tempo é essencial.