O São Paulo encerrou a última semana sob forte apreensão após a internação de Oscar no Hospital Albert Einstein, ocorrida depois de o meia passar mal durante exames no Super CT da Barra Funda. O diagnóstico inicial apontou síncope vasovagal, uma reação intensa do nervo vago a determinados estímulos.
Para entender o cenário e os riscos envolvidos, a Gazeta Esportiva consultou o cardiologista Raphael Boesche Guimarães, especialista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Ele explicou que, embora a síncope vasovagal costume ser benigna, episódios durante esforço físico exigem cautela por poderem estar associados a arritmias graves ou cardiopatias estruturais, como a miocardiopatia hipertrófica.
Segundo o médico, a queda brusca da pressão arterial reduz o fluxo cerebral e provoca o desmaio, mas mesmo essa forma “benigna” merece atenção redobrada quando envolve atletas submetidos a alta intensidade.
Oscar passou por um estudo eletrofisiológico, exame invasivo capaz de identificar focos de arritmia. O procedimento é considerado decisivo para mapear riscos e definir se o atleta poderá seguir atuando em alto rendimento.
O retorno aos gramados depende agora dos resultados finais. O cardiologista reforça que, embora o meia esteja estável, a liberação só ocorrerá após total segurança clínica. Caso uma patologia mais séria seja identificada, a recomendação pode incluir restrições à prática esportiva intensa.
A temporada de Oscar segue marcada por dificuldades físicas. Contratação de impacto, o meia soma apenas 21 jogos em 2025, com dois gols e cinco assistências.
Oscar, São Paulo FC, síncope vasovagal, exame cardiológico, retorno aos gramados, estudo eletrofisiológico, lesões, temporada 2025.
esse ***** quando saiu do São Paulo através de possesso, não deveria ter voltado, mas com essa diretoria de ***** fazer o que né