Dudinha revela em entrevista: Seleção Brasileira, São Paulo e momento brilhante nos EUA em foco

Fonte SPFC.net

Maria Eduarda Rodrigues Silva, conhecida como Dudinha, é uma jovem promessa do futebol brasileiro. Com apenas 20 anos, ela já se destaca como protagonista na Seleção Brasileira e brilha no San Diego Wave, renomado clube da National Women’s Soccer League (NWSL), a liga feminina de futebol dos Estados Unidos. Em uma entrevista exclusiva ao Lance!, Dudinha compartilhou detalhes sobre sua trajetória no esporte, sua relação com a família e os sonhos que ainda almeja realizar, entre eles, conquistar a Copa do Mundo Feminina de 2027.

Na última Data FIFA, em outubro, Dudinha teve um desempenho notável, contribuindo com um gol e uma assistência na partida contra a Inglaterra e fornecendo um passe decisivo para Luany na vitória por 1 a 0 sobre a Itália. Ao ser questionada sobre o nível da Seleção Brasileira em comparação às adversárias, ela demonstra confiança. “Desde que o Arthur assumiu, temos total capacidade para enfrentar qualquer seleção. Não vamos entrar em campo nos sentindo inferiores a ninguém. Sabemos do nosso potencial e estamos lá para vencer”, afirma.

Por trás da imagem de uma jovem atleta, há uma profissional madura e determinada. Sua trajetória no futebol começou com amor pelo São Paulo, clube que a recebeu aos 14 anos. “Toda a minha família é são-paulina. Jogar lá foi uma felicidade imensa, e sair foi triste. Sinto imensa gratidão pelo clube e pelo Thiago Viana, sempre trocamos mensagens e espero trabalhar com ele novamente um dia”, conta ela, que mesmo distante, continua acompanhando os jogos do Tricolor.

Quando surgiram rumores sobre sua transferência para os Estados Unidos, muitos pensaram que ela optaria por clubes já conhecidos do público brasileiro, como Orlando Pride ou Kansas City Current. No entanto, sua escolha recaiu sobre o San Diego Wave, o que surpreendeu muitos. “Eles mostraram um trabalho e uma gestão excelentes. Quando recebi a proposta, a equipe já estava brigando nas primeiras posições da tabela. Além disso, a cidade tem uma atmosfera incrível, praia e muitos brasileiros, o que me seduziu ainda mais”, explica.

A experiência na NWSL tem sido transformadora. “É uma realidade totalmente diferente. É difícil acreditar como o futebol feminino é valorizado aqui. Todos os jogos que disputei tiveram mais de 10 mil torcedores. É gratificante ver o estádio lotado apoiando o futebol feminino”, compara. O início, no entanto, não foi fácil, pois ela teve que superar sua timidez e conquistar seu espaço no time. “Com o tempo, consegui mostrar meu futebol nos treinos e, a cada jogo como titular, fui evoluindo. Felizmente, consegui marcar gols e ter boas atuações”, acrescenta, orgulhosa de ser atualmente a artilheira da equipe, com cinco gols em dez partidas.

Desde criança, Dudinha sonhava em atuar na Europa, mas a experiência de outras brasileiras na NWSL a fez repensar seus planos. “Sempre quis jogar na Europa, mas ver a evolução de jogadoras como Angelina, Ary e Marta aqui me fez perceber o quanto essa experiência poderia trazer resultados positivos para minha carreira”, revela. Atualmente, ela se concentra em viver o presente e melhorar no San Diego Wave, mas não descarta a possibilidade de ir para a Europa no futuro.

Dudinha também valoriza o ambiente acolhedor na Seleção Brasileira, onde encontrou apoio das jogadoras mais experientes. “Uma referência para mim é a Bia Zaneratto. Nunca havia jogado com ela antes e a experiência foi incrível. Ela é uma pessoa acessível e sempre pronta para conversar”, diz. O apoio de sua família também tem sido fundamental em sua jornada. “Meu irmão sempre foi meu espelho e incentivou meu amor pelo futebol. Estar longe de casa é desafiador, mas minha mãe e minha namorada vieram me visitar, o que me deu força”, compartilha.

Apesar das conquistas, Dudinha lembra dos valores que a mãe sempre a ensinou. “Ela sempre me lembra da importância da humildade. Tenho orgulho do que conquistei, mas sei que ainda há muito a alcançar, e isso me motiva a trabalhar todos os dias”, reflete. Enquanto se adapta à vida nos Estados Unidos, há coisas que continuam a lhe fazer falta, como a comida caseira e os momentos simples com amigos. “Sinto falta de sair para jantar e conversar com as pessoas”, confessa.

O futuro é brilhante para Dudinha, e suas metas estão altas. “Meu principal objetivo e maior sonho é a Copa do Mundo. Além disso, a Bola de Ouro é uma ambição que cultivo. Trabalho diariamente para, se Deus quiser, um dia estar com ela em mãos”, finaliza, em tom determinado. Ao falar sobre a camisa 7, que carrega um simbolismo especial, ela mantém a humildade. “Nunca tive uma conexão específica com números, mas a escolha foi da comissão. A Kerolin, que usa muito, é uma inspiração. Tenho o compromisso de honrar essa camiseta”, conclui.

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