A derrota do São Paulo para o Palmeiras por 3 a 2 no último domingo deixou o elenco tricolor indignado. A atuação do árbitro Ramon Abatti Abel se tornou o principal assunto pós-jogo, com fortes críticas por parte de jogadores, dirigentes e torcedores, que apontam erros decisivos durante o clássico no Morumbi. ⚽🔥
A principal reclamação envolve um pênalti não marcado em Gonzalo Tapia, após um choque com Allan dentro da área. Aos sete minutos do segundo tempo, Cédric Soares cruzou para Luciano, que tentou acionar o atacante chileno, derrubado logo em seguida. Apesar do contato evidente, o árbitro mandou seguir, gerando revolta generalizada no vestiário tricolor.
De acordo com o jornalista Thiago Fernandes (Goal), o VAR chegou a chamar Ramon Abatti Abel para revisar o lance, mas o árbitro recusou-se a checar o monitor, alegando que Allan teria escorregado antes do toque. O VAR, comandado por Ilbert Estevam da Silva, não insistiu, e a decisão em campo foi mantida — aumentando a sensação de injustiça entre os são-paulinos.
O São Paulo reagiu oficialmente, publicando uma nota de protesto contra a arbitragem e exigindo explicações formais da CBF. A diretoria, com o apoio de Hernán Crespo, entrou em contato direto com Samir Xaud, presidente da entidade, pedindo acesso aos áudios do VAR. O clube solicitou, inclusive, que a FIFA autorize a divulgação pública das gravações, reforçando sua pressão para esclarecer o que realmente aconteceu no lance polêmico.
Durante a semana, o diretor executivo Rui Costa participou de uma reunião virtual com a CBF e pôde ouvir os áudios do VAR. Agora, o São Paulo aguarda apenas o aval da FIFA para que o conteúdo venha a público. Enquanto isso, a pressão tricolor cresce — tanto dentro quanto fora dos gramados.
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