A 27ª rodada do Brasileirão Betano trouxe à tona uma das maiores controvérsias da competição envolvendo o árbitro Ramon Abatti Abel no clássico São Paulo x Palmeiras. O ponto central da discussão foi a não marcação de um pênalti a favor do São Paulo no segundo tempo, provocando reações acaloradas ao final da partida.
O Palmeiras venceu por 3 a 2, mas a equipe tricolor manteve fortes críticas à arbitragem. Entre os lances questionados estavam a expulsão de Bobadilla por falta em Allan, a falta não marcada em Vitor Roque no segundo gol do São Paulo, a contestação de um possível pênalti em Alan Franco e uma cotovelada do mesmo jogador em Sosa no primeiro gol palmeirense.
Segundo apuração, a diretoria do Palmeiras, liderada por Leila Pereira, acompanha de perto a situação. O jornalista Marcel Rizzo, do Estadão, informou que a cúpula de arbitragem da CBF reconheceu uma falha coletiva na decisão de não marcar o pênalti. O erro teria ocorrido devido a um entendimento equivocado sobre a dinâmica do lance, sem necessidade de intervenção do VAR.
A comissão de arbitragem ressaltou que a equipe do VAR, sob supervisão de Ilbert Estevam da Silva, deveria ter recomendado a revisão do lance, classificado como erro "claro e óbvio". Outro lance relevante envolvia Andreas Pereira, do Palmeiras, que poderia ter resultado em expulsão.
Após o clássico, Vitor Roque, atacante do São Paulo, postou em seu Instagram uma sequência de 13 fotos, sendo que a última gerou polêmica por mostrar um tigre mordendo um veado. A publicação foi rapidamente removida, mas levantou questionamentos sobre uma possível punição do STJD.
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