Quesada critica São Paulo e árbitro após derrota em partida decisiva

O clássico entre São Paulo e Palmeiras foi marcado por altos e baixos, com o Tricolor inicialmente mostrando força ao abrir 2 a 0 no placar durante o primeiro tempo. Contudo, a equipe não conseguiu manter a vantagem e permitiu que o Palmeiras virasse o jogo, marcando três gols na etapa final, o que provocou reações intensas nos bastidores do clube. A derrota não apenas inflacionou as tensões internas, mas também levantou questões sobre a atuação da arbitragem, especialmente do juiz Ramon Abatti Abel e do VAR, que foram citados pelos tricolores como um fator de influência no resultado final.

Durante a análise pós-jogo no programa DBT Placar, Leandro Quesada não poupou críticas ao time comandado por Hernán Crespo. Mesmo reconhecendo que houve falhas na arbitragem, ele argumentou que o desempenho do São Paulo na segunda metade da partida deveria ser uma parte central da discussão. Quesada descreveu o Tricolor como um "time frouxo", enfatizando que, mesmo diante de um adversário como o Palmeiras, não era aceitável permitir a virada após estar em uma posição tão favorável.

O comentarista ressaltou que culpar apenas o árbitro pela derrota é uma visão simplista. Ele mencionou específicos momentos de desconcentração, como a chance perdida por Luciano, que poderia ter ampliado o placar e mudado a dinâmica do jogo. Além disso, Quesada apontou que, historicamente, as equipes que conseguiram um bom desempenho contra times como Flamengo e Palmeiras foram aquelas que não se acomodaram em vantagens e mantiveram uma postura agressiva no ataque, algo que ele sentiu falta no São Paulo no segundo tempo da partida.

A análise foi ainda mais incisiva quando Quesada comentou sobre as decisões individuais de jogadores que, em momentos cruciais, falharam em se conectar com a partida, resultando em jogadas prejudiciais. Ele criticou um passe "ridículo" de Rodriguinho, destacando a falta de sintonia com o jogo e como isso pode ter impactado o resultado. Para Quesada, devem ser feitos questionamentos e cobranças sobre a performance da equipe, em vez de se fixar apenas no pênalti não marcado, cuja conversão permanece uma incógnita.