O clássico entre São Paulo e Palmeiras, realizado no último domingo (5), continua a ser um tema polêmico e amplamente discutido. O Tricolor fez diversas reclamações sobre a arbitragem de Ramon Abatti Abel, enquanto a diretoria do Verdão também contestou quatro lances considerados chave durante a partida.
Um dos lances mais contestados pelo Palmeiras foi uma suposta agressão do zagueiro Alan Franco sobre o atacante Ramón Sosa, que ocorreu momentos antes do primeiro gol do Palmeiras. Sosa, ao participar de uma série de tabelas, foi alvo de uma cotovelada de Franco e caiu no gramado segurando o rosto. Para a equipe alviverde, o zagueiro deveria ter sido expulso, mas o árbitro não aplicou o cartão e o VAR não identificou infração que justificasse a revisão da jogada.
Outro lance questionado pela equipe palestrina ocorreu no momento do gol de Tapia, que ampliou a vantagem do São Paulo para 2 a 0. O Palmeiras argumentou que houve falta de Enzo Díaz em Vitor Roque antes do cruzamento que resultou no gol de Tapia, e, portanto, o gol deveria ter sido anulado. O árbitro validou a jogada, com a concordância da equipe de VAR.
Além disso, a diretoria do Palmeiras criticou a decisão de Ramon Abatti Abel ao não dar um segundo cartão amarelo a Bobadilla, do São Paulo, após o volante puxar a camisa de Allan em um contra-ataque. O Palmeiras acredita que essa ação deveria ter resultando na expulsão do jogador paraguaio, que foi substituído por Alisson pouco depois.
Por fim, o Verdão ainda questiona a não marcação de um pênalti em cima do zagueiro Gustavo Gómez, que teria sido agarrado dentro da área no primeiro tempo. Porém, a cabine do VAR não considerou que houve infração suficiente para justificar a penalidade.
O confronto trouxe à tona as tensões entre os dois clubes que, após o clássico, já se preparam para seus próximos desafios no Brasileirão. O São Paulo enfrentará o Grêmio fora de casa no dia 16 de outubro, enquanto o Palmeiras jogará contra o Juventude em casa no dia 11 de outubro.
Esta reclamação do Palmeiras e só para encobrir o fiasco do árbitro no jogo.