CBF decide não divulgar áudios do VAR em São Paulo x Palmeiras

O São Paulo está insatisfeito com a arbitragem do clássico contra o Palmeiras, que terminou em 3 a 2 a favor do time alviverde no Morumbi. A equipe tricolor fez diversas reclamações sobre lances que consideram polêmicos, iniciando pela entrada de Allan em Tapia dentro da área, que poderia resultar em um pênalti quando o placar estava 2 a 0 para o São Paulo.

Além disso, o clube questionou a falta de Gómez em Tapia, que originou o primeiro gol do Palmeiras. Outras queixas incluem pedidos de cartão vermelho para entradas duras de Tapia, Veiga e Andreas Pereira, na visão do São Paulo, passíveis de punição mais severa. Essas reclamações foram levadas diretamente ao presidente da CBF, Samir Xaud, que após análise, reconheceu que havia fundamentos nas críticas, mas não detalhou os lances. Como consequência, o árbitro Ramon Abatti Abel e o responsável pelo VAR, Ilbert Estevam da Silva, foram afastados da rodada seguinte do Brasileirão.

A CBF, por sua vez, decidiu não divulgar os áudios do VAR relacionados à partida. Segundo o protocolo da entidade, os áudios são liberados apenas quando o árbitro se dirige ao monitor para revisar um lance, o que não ocorreu nesse confronto. Contudo, os clubes têm acesso a essas gravações pelo Fórum Permanente da CBF, que visa esclarecer os lances sem tornar as conversas do VAR públicas.

A súmula do árbitro também registrou ofensas de dirigentes do São Paulo após o jogo, com Carlos Belmonte e Rui Costa sendo mencionados por críticas à arbitragem e ao VAR, perto do túnel de acesso aos vestiários. Em resposta à atuação da arbitragem, o São Paulo expressou indignação, chamando a atenção para o pênalti não marcado em Gonzalo Tapia, as faltas que resultaram no gol adversário e as entradas contundentes de Gómez, Veiga e Andreas Pereira. O clube exige medidas imediatas da CBF, considerando que a atuação da arbitragem comprometeu o resultado final da partida e prejudicou sua equipe.