O futebol, como um esporte que propicia rápidas oportunidades de recuperação, exige que o São Paulo encontre sua reabilitação com mais tempo e paciência. Durante a recente partida, o Tricolor repetiu muitos dos erros que levaram à sua eliminação na Libertadores. Entre os problemas, destacam-se a falta de soluções ofensivas, incerteza no manejo da bola e uma defesa vulnerável, o que se traduziu na vitória do Ceará, que conta com Pedro Henrique como autor do único gol da partida.
O Ceará iniciou o jogo com uma postura mais sólida, conseguindo pressionar o São Paulo após a metade da primeira etapa. Apesar de um susto logo no início do segundo tempo, em que quase sofreu um gol, a equipe conseguiu se equilibrar dentro da estratégia proposta pelo treinador. Com um desempenho cirúrgico nas poucas chances criadas, o Vozão também conseguiu quebrar um jejum que durava desde 2015, quando venceu no Morumbi pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
Na escalação, Hernán Crespo teve a volta de Cédric Soares na ala-direita, enquanto Rafael Tolói e Alisson começaram no banco, juntamente com Sabino e Pablo Maia. O time, mesmo com um Morumbi mais vazio do que o habitual, lutou para encontrar sua criatividade, especialmente nos primeiros 20 minutos e após os 40'. Nestes momentos, o Ceará conseguiu rondar o gol defendido por Rafael. O Tricolor, por sua vez, não mostrou eficiência em seus ataques e teve dificuldades para superar a marcação adversária, destacando Fabiano Souza e Galeano pela defesa alvinegra.
Com um pouco mais de volume e mobilidade em certos momentos, o São Paulo começou a se impor. Bobadilla e Rodriguinho foram protagonistas, levando vantagem sobre os defensores contrários. O jovem meia chegou a acertar a trave em um chute de fora da área, enquanto Luciano também teve suas chances, mas não conseguiu finalizar com contundência. A defesa do Ceará, robusta com Marcos Victor e Willian Machado, complicou ainda mais a vida da dupla de ataque são-paulina, que não conseguia quebrar a forte marcação.
O cenário só se complicou ainda mais com a substituição forçada de Rafael Tolói no primeiro tempo, que deu lugar a Sabino. Na volta do intervalo, Crespo mudou a formação para um 4-3-3, dando novas opções ao ataque. Mas logo no início do segundo tempo, Ferreirinha quase abriu o placar ao acertar a trave. No entanto, a falta de mecânica coletiva e a dependência do individualismo impediram o São Paulo de melhorar sua produtividade ofensiva.
Embora mudanças como a entrada de Lucca e a tentativa de aumentar a agressividade pela direita tenham sido feitas, a baixa produtividade do Tricolor persistiu até o apito final. O time correu perigo de sofrer o segundo gol quando Pedro Raul, em um contragolpe, hesitou na finalização e acabou desarmado. Com a vitória, o Ceará conseguiu sair da zona de rebaixamento e se posicionou na 11ª colocação, numa afirmação clara da necessidade de conquistas apesar das adversidades enfrentadas no campeonato.
Enquanto os técnicos continuarem escalando esse pereba que só toca a bola pra trás, não dá uma assistência e é muito ruim limitado é jogar com um ao menos o nome dele Alisson