A relação entre os clubes São Paulo, Palmeiras e Flamengo, que antes era marcada por uma articulação conjunta e proximidade, enfrenta um momento delicado. O desgaste nas relações surgiu a partir de divergências internas na LIBRA, a organização que trabalha para estruturar a liga de clubes do futebol brasileiro. Essa tensão já afeta a confiança entre as diretorias dos clubes.
Até o final do ano passado, os presidentes Julio Casares (São Paulo) e Leila Pereira (Palmeiras) mantinham uma posição de parceria com Rodolfo Landim, ex-presidente do Flamengo. Os três clubes lideravam um bloco que buscava consenso em decisões estratégicas. Contudo, a chegada do novo presidente do Flamengo, BAP, esfriou a relação entre as partes. Apesar das tentativas de aproximação por parte de Casares e Leila, o intercâmbio institucional não encontrou a mesma reciprocidade do lado carioca.
Fontes ligadas ao São Paulo relatam que a postura do Flamengo passou a ser percebida como “individualista”, o que gerou desconforto entre os clubes. Mudanças em compromissos previamente acordados aumentaram o distanciamento e criaram atritos silenciosos. Essa situação é vista como uma ameaça à estabilidade da LIBRA, o que intensificou o desgaste entre São Paulo e Palmeiras, que acreditavam na necessidade de uma unidade política para fortalecer o projeto no cenário nacional.
Atualmente, o clima entre os clubes é de desconfiança mútua. O que antes era considerado um protagonismo conjunto se transformou em um ambiente de tensão, sem entendimento sobre os passos futuros da liga. Não há sinais de que o diálogo será retomado a curto prazo, e a relação é classificada como ruim. A falta de convergência política coloca em risco o peso institucional do bloco dentro da LIBRA, reforçando as dificuldades históricas que o futebol brasileiro enfrenta para consolidar uma liga unificada.
quero ver tira o mala do luciano