A semana começou com um clima de expectativa em São Paulo. Na próxima quinta-feira (25), o Tricolor terá um dos jogos mais significativos de sua história recente: precisa reverter uma desvantagem de 2 a 0 contra a LDU na partida de volta das quartas de final da Copa Libertadores. Em casa, diante de sua torcida, o clube busca repetir um feito que não ocorre desde 1993, um ano que ainda ressoa profundamente entre os torcedores.
Há 32 anos, o São Paulo conquistou o bicampeonato da Copa Libertadores. Naquela época, nas oitavas de final, enfrentou o Newell’s Old Boys e perdeu o jogo de ida por 2 a 0, assim como aconteceu recentemente contra a LDU. No Morumbi, sob o comando de Telê Santana, o time se superou e goleou os argentinos por 4 a 0 na partida de volta, iniciando uma trajetória memorável que culminou com a eliminação do Flamengo e do Cerro Porteño, além da vitória na final contra a Universidad Católica. Pouco tempo depois, o clube faturou o Mundial pela segunda vez.
O treinador Hernán Crespo, sempre tranquilo e otimista, declarou após a derrota para o Santos no Campeonato Brasileiro: “Vai ganhar, vai ser histórico”. Essa esperança se mantém viva, apesar da pressão que vem do tabu. Desde 2006, o São Paulo não consegue reverter uma derrota no jogo de ida da Libertadores, e quebrar esse histórico é o grande objetivo que mobiliza toda a comissão técnica e os jogadores.
Embora o elenco atual seja diferente do de 1993, a motivação e a determinação permanecem inalteradas. A Libertadores é prioridade no clube, e, há exatos 20 anos, o São Paulo está em busca de seu quarto título na competição. Com Palmeiras e Flamengo igualmente nas quartas de final, um possível campeão brasileiro se tornará o primeiro tetracampeão do país na história do torneio, aumentando ainda mais a relevância desse confronto decisivo.
É só fazer o comparativo de jogadores e concluírem.