- Eu ainda não estou pronto para jogar porque ainda preciso melhorar para realizar alguns movimentos. Embaixo da trave, em treinamentos específicos, quando o preparador avisa onde vai mandar a bola, eu consigo fazer tranquilamente. Mas ao mesmo tempo eu não consigo fazer movimentos básicos, de arrancada, explosão, saltos... No jogo treino eu percebi isso porque ali eu precisava improvisar - explicou Ceni, lembrando o treinamento que participou na última quinta-feira contra uma equipe das categorias de base.
A expectativa inicial era Rogério estar pronto para defender o São Paulo no próximo domingo, diante do Sport, ou ainda na abertura do segundo turno, contra o Fluminense. No entanto, o goleiro não fez qualquer previsão nesse sentido.

- Como eu nunca fiz tratamento antes no tornozelo, não sei quando vou voltar. Não é que eu não quero passar a informação, eu não sei mesmo, vontade e saudade para voltar o mais rápido possível não faltam. Mas a gente não pode forçar a volta para não ter erro.
O empenho de Ceni fica explícito quando ele conta a sua rotina nos últimos dois meses.
- Eu acordo às 7h da manhã e fico até 19h30 fazendo tratamento. Depois, em casa, faço mais exercícios das 21h até 1h da manhã. Tem dia que eu até durmo no sofá de tão cansado – realtou Ceni, que arrumou um tempinho na agenda para prestigiar a inauguração do Instituto do Joelho, no Centro de Ortopedia e Medicina Esportiva do Hospital do Coração, em São Paulo. Ceni operou duas vezes o joelho com o médico Rene Abdalla, que o convidou para o evento.