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Em 80 dias de São Paulo, Ganso iguala bancos de quatro anos de Santos

Ganso ficou na reserva em mais de 60% dos jogos no São Paulo (FOTO: Getty)

Uma das maiores promessas recentes do futebol brasileiro, Paulo Henrique Ganso chegou a ser considerado um dos maiores craques do país quando ainda tinha 20 anos, mas atualmente está tendo que se acostumar com uma realidade bem diferente da que viveu há alguns meses. Craque nos tempos de Santos, clube onde foi revelado, o meia sofreu com a sequência de lesões e, desde que foi contratado pelo São Paulo (em uma transação de R$ 23,8 milhões), está tendo que conviver com uma novidade em sua jovem carreira: o banco de reservas.

Subindo de vez para o profissional no Santos em 2009, Ganso virou titular absoluto no clube da Vila Belmiro, vestindo a camisa 10 e ganhando status de ídolo. Mas depois de uma queda de rendimento no ano passado – também por conta das contusões –, o meia foi negociado com o São Paulo e não está tendo vida fácil no Morumbi. Em apenas 80 dias (desde que ficou à disposição do técnico Ney Franco), o ex-santista amargou o banco de reservas em oito oportunidades – exatamente o mesmo número que teve em quase quatro anos de Santos.

Na equipe tricolor, a camisa 10 já tinha dono e a função de Paulo Henrique Ganso também. O meia Jadson, contratado no início de 2012, era o grande armador da equipe e, mesmo com a chegada do ex-santista, pelo menos por enquanto, nada mudou. Pelo contrário. Enquanto Jadson aumentou o nível de suas performances, fazendo gols e sendo o ‘rei das assistências’ no São Paulo, Ganso encolheu, sendo tratado agora ‘apenas’ como reserva do ex-jogador do Shakhtar Donetsk.

É verdade que Ganso chegou ao time do Morumbi em setembro se recuperando de uma lesão muscular complicada na coxa esquerda e só pode ser escalado a partir da segunda quinzena de novembro. Ainda assim, estreando em 18 de novembro de 2012, contra o Náutico, o meia não conseguiu se consolidar como titular e, mesmo ganhando algumas oportunidades no Paulista deste ano, não tem correspondido às expectativas do técnico Ney Franco – no jogo desta quarta-feira contra a Ponte Preta, por exemplo, ele será reserva de novo e verá o argentino Cañete, que também teve grandes dificuldades por conta das lesões, entre os titulares.

Com tudo isso, em 13 jogos que esteve à disposição do São Paulo, Ganso começou jogando apenas em cinco oportunidades, sendo que a maioria delas aconteceu porque o técnico são-paulino estava poupando os titulares. Uma realidade bem diferente da que viveu nos anos de Santos, quando era presença garantida na escalação – tanto que ficou no banco apenas oito vezes ao longo de quatro anos.

No resto da sua trajetória na Vila desde 2009, Ganso foi titular absoluto ou estava machucado, suspenso ou poupado.

Ainda assim, Ney Franco está disposto a dar mais chances a Paulo Henrique Ganso, especialmente no Campeonato Paulista, na expectativa de que o velho e bom futebol do meia volte a aparecer. O comandante já avisou que o camisa 8 será titular no final de semana, na partida contra o Guarani e mantém o discurso de que a disputa de vagas no meio-campo são-paulino está acirrada com o ex-santista, Jadson e Cañete.

A disputa realmente existe, mas tem Jadson disparado à frente, Cañete correndo atrás e mostrando serviço e Ganso ainda tendo muito que provar para conseguir o posto de titular. E se quiser ficar com a vaga, o meia vai precisar mostrar serviço, porque senão, Ney Franco já provou que não tem nenhum receio de deixá-lo na reserva.

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