A concorrência de Santos e Grêmio, também interessados em Vargas, do Napoli, é o empecilho que ainda afasta o jogador do Morumbi. O São Paulo aceitou as condições impostas pelos italianos --1 milhão de euros (R$ 2,7 milhões) por um ano e meio de empréstimo-- e acertou os salários com Vargas. Mas o Napoli entende que pode conseguir uma quantia maior dos gremistas ou dos santistas e, por isso, mantém os são-paulinos em banho-maria.

Os italianos justificam essa demora para tomar uma decisão com o argumento de que foi feito um investimento grande na contratação de Vargas, e o clube não quer perder dinheiro. O Napoli pagou € 13,5 milhões para ter o jogador.

A diretoria do São Paulo não trata como prioridade máxima a contratação de Vargas. Por isso, não pressiona os italianos por uma decisão rápida. "Já temos um elenco pronto. Contratamos o Lúcio, o Aloísio, que é um centroavante com características que precisávamos", diz o presidente Juvenal Juvêncio.

Além de Lúcio e Aloísio, o São Paulo contratou o atacante Negueba, que no último sábado rompeu o ligamento cruzado do joelho direito e deve ficar cerca de seis meses fora. O clube ainda negocia com WalLyson, que disputou a última temporada pelo Cruzeiro.