Buenos Aires - O São Paulo segue com dificuldades no território argentino. Na noite dessa quarta-feira, em La Bombonera, somou o seu terceiro empate, nos últimos 16 jogos (além de uma vitória e 11 derrotas), e ficou no 0 a 0 com o Tigre, na primeira final da Copa Sul-Americana 2012. De quebra, perdeu o atacante Luis Fabiano para o confronto da volta, na próxima semana, no Morumbi. Nervoso, o camisa 9 agrediu o zagueiro Donatti e acabou expulso.
Já os argentinos, que não puderam atuar em seu estádio, José Dellagiovanna, com capacidade para 28 mil pessoas, por não atender as necessidades da Conmebol, atuou na casa do Boca Juniors e mostrou que pode estragar a festa da torcida são-paulina, que já esgotou os ingressos para a última partida da competição nacional. O duelo contra o Tricolor, na Argentina, foi o jogo mais importante dos seus 110 anos de história, pois foi a primeira final internacional do ‘Matador de Victoria’. Os fanáticos pelo Tigre até compareceram em bom número, em La Bombonera, mas não exerceram a mesma pressão do Boca.
Agora, no Morumbi, quem vencer ficará com o título da Copa Sul-Americana. Já em caso de empate, independentemente do números de gols, a decisão irá para os pênaltis. Na final do torneio, ao contrário do que acontece nas fases anteriores, o gol marcado fora de casa não vale como critério de desempate.
O JOGO
O início do primeiro tempo foi marcado pelo nervosismo das equipes. Dessa forma, o cartão vermelho logo deu as caras na capital argentina. Aos 13 minutos, o atacante Luis Fabiano se desentendeu com Donatti, após uma falta no meia-atacante Lucas, trocou pontapés com o zagueiro e acabou expulso. A saída do Fabuloso quebrou o esquema tático do técnico Ney Franco, que havia cortado os atacantes Ademilson e Willian José do banco de reservas antes de a bola rolar.
Sem uma referência no ataque, a equipe são-paulina manteve a bola no pé, mas não conseguia finalizar com perigo. Lucas e Osvaldo ainda arriscaram algumas jogadas individuais, porém, pararam nos defensores rivais. O Tigre, abusando da catimba, ainda conseguiu mexer com o nervosismo dos zagueiros Paulo Miranda e Rafael Toloi que, por vezes, bateram boca e trocaram empurrões com os argentinos.
Assim, apenas um chute do volante Denilson, da entrada da área, caracterizou o único lance de perigo da primeira etapa. No intervalo, o goleiro Rogério Ceni protestou contra o árbitro paraguaio, Antonio Arias, exigindo punição aos atletas do Tigre. Já os velocistas Lucas e Osvaldo, com alguns hematomas, foram para o vestiário afirmando que os jogadores rivais estavam xingando e batendo sem bola.
No segundo tempo, o panorama do jogo mudou parcialmente. O Tigre continuou catimbando o jogo, mas pressionou o São Paulo e acuou a equipe tricolor no campo de defesa. Sentindo que o time não reagia, Ney Franco promoveu a entrada de Cícero e colocou o camisa 16 no ataque. No entanto, nem mesmo com a raça de Lucas, que arriscava as jogadas com muita vontade, o São Paulo conseguiu balançar as redes e a partida terminou empatada sem gols.
FICHA TÉCNICA
TIGRE-ARG 0 x 0 SÃO PAULO
Local: La Bombonera, em Buenos Aires (Argentina)
Data: 5 de dezembro de 2012; Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Antonio Arias (PAR); Assistentes: Rodney Aquino (PAR) e Darío Gaona (PAR)
Cartões vermelhos: Luis Fabiano (São Paulo); Donatti (Tigre)
Cartões amarelos: Rafael Toloi, Rhodolfo e Denilson (São Paulo); Botta e Paparatto (Tigre)
TIGRE: Albil; Paparatto, Echeverría e Donatti; Galmarini, Gastón Díaz, Diego Ferreira e Orban; Botta (Agustín Torassa); Diego Ftacla e Maggiolo. Técnico: Néstor Gorosito
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Toloi, Rhodolfo e Cortez; Wellington, Denilson e Jadson (Cícero); Lucas, Osvaldo e Luis Fabiano. Técnico: Ney Franco
Já os argentinos, que não puderam atuar em seu estádio, José Dellagiovanna, com capacidade para 28 mil pessoas, por não atender as necessidades da Conmebol, atuou na casa do Boca Juniors e mostrou que pode estragar a festa da torcida são-paulina, que já esgotou os ingressos para a última partida da competição nacional. O duelo contra o Tricolor, na Argentina, foi o jogo mais importante dos seus 110 anos de história, pois foi a primeira final internacional do ‘Matador de Victoria’. Os fanáticos pelo Tigre até compareceram em bom número, em La Bombonera, mas não exerceram a mesma pressão do Boca.
Agora, no Morumbi, quem vencer ficará com o título da Copa Sul-Americana. Já em caso de empate, independentemente do números de gols, a decisão irá para os pênaltis. Na final do torneio, ao contrário do que acontece nas fases anteriores, o gol marcado fora de casa não vale como critério de desempate.
O JOGO
O início do primeiro tempo foi marcado pelo nervosismo das equipes. Dessa forma, o cartão vermelho logo deu as caras na capital argentina. Aos 13 minutos, o atacante Luis Fabiano se desentendeu com Donatti, após uma falta no meia-atacante Lucas, trocou pontapés com o zagueiro e acabou expulso. A saída do Fabuloso quebrou o esquema tático do técnico Ney Franco, que havia cortado os atacantes Ademilson e Willian José do banco de reservas antes de a bola rolar.
Sem uma referência no ataque, a equipe são-paulina manteve a bola no pé, mas não conseguia finalizar com perigo. Lucas e Osvaldo ainda arriscaram algumas jogadas individuais, porém, pararam nos defensores rivais. O Tigre, abusando da catimba, ainda conseguiu mexer com o nervosismo dos zagueiros Paulo Miranda e Rafael Toloi que, por vezes, bateram boca e trocaram empurrões com os argentinos.
Assim, apenas um chute do volante Denilson, da entrada da área, caracterizou o único lance de perigo da primeira etapa. No intervalo, o goleiro Rogério Ceni protestou contra o árbitro paraguaio, Antonio Arias, exigindo punição aos atletas do Tigre. Já os velocistas Lucas e Osvaldo, com alguns hematomas, foram para o vestiário afirmando que os jogadores rivais estavam xingando e batendo sem bola.
No segundo tempo, o panorama do jogo mudou parcialmente. O Tigre continuou catimbando o jogo, mas pressionou o São Paulo e acuou a equipe tricolor no campo de defesa. Sentindo que o time não reagia, Ney Franco promoveu a entrada de Cícero e colocou o camisa 16 no ataque. No entanto, nem mesmo com a raça de Lucas, que arriscava as jogadas com muita vontade, o São Paulo conseguiu balançar as redes e a partida terminou empatada sem gols.
FICHA TÉCNICA
TIGRE-ARG 0 x 0 SÃO PAULO
Local: La Bombonera, em Buenos Aires (Argentina)
Data: 5 de dezembro de 2012; Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Antonio Arias (PAR); Assistentes: Rodney Aquino (PAR) e Darío Gaona (PAR)
Cartões vermelhos: Luis Fabiano (São Paulo); Donatti (Tigre)
Cartões amarelos: Rafael Toloi, Rhodolfo e Denilson (São Paulo); Botta e Paparatto (Tigre)
TIGRE: Albil; Paparatto, Echeverría e Donatti; Galmarini, Gastón Díaz, Diego Ferreira e Orban; Botta (Agustín Torassa); Diego Ftacla e Maggiolo. Técnico: Néstor Gorosito
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Toloi, Rhodolfo e Cortez; Wellington, Denilson e Jadson (Cícero); Lucas, Osvaldo e Luis Fabiano. Técnico: Ney Franco
VEJA TAMBÉM
- Veja a provável escalação do Tricolor para o jogo de hoje
- Veja como assistir Águia de Marabá vs São Paulo ao vivo
- São Paulo e Palmeiras empatam sem gols em clássico ruim no MorumBis