Jogador mais experiente do elenco do São Paulo, Rogério Ceni não acredita que o time terá vida fácil contra o Tigre nesta quarta-feira em La Bombonera. Mesmo reconhecendo que o adversário tem uma tradição modesta se comparada ao time paulista, o capitão alerta para o fato de os argentinos encararem a partida com um espírito diferente por se tratar de um adversário brasileiro.

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Ceni, Willian José e Denílson durante treino em La Bombonera
"Muitas equipes que disputaram essa competição têm uma história maior que o Tigre e não passaram. O que vale é o momento. Uma final de campeonato entre Brasil e Argentina resgata a rivalidade entre esses dois países", ponderou.

Rogério também evitou colocar o São Paulo como favorito para ficar com a taça e enxerga que o fato de enfrentar um time sem tradição não coloca pressão extra pela conquista. Em seu julgamento, o jejum de conquistas da equipe, que não ganha um título desde o Brasileiro de 2008, é muito mais significativo.

"Pressão que existe é normal porque temos que buscar a vitória e as conquistas, temos que voltar a vencer um campeonato e isso que é importante".

O São Paulo entra completo contra o Tigre e busca a primeira conquista da sua história na Sul-Americana. Ao contrário das outras fases, o gol marcado fora de casa não serve como critério de desempate, apenas o saldo. Se houver igualdade, haverá prorrogação. Se o resultado não se alterar, disputa de pênaltis.