Finalistas da Copa Sul-Americana, Tigre e São Paulo têm histórias muito diferentes. Com 110 anos de história, os argentinos disputarão sua primeira final internacional. Já o Tricolor, com uma repleta galeria de títulos, quer voltar a erguer uma taça após três anos de jejum. Para os jogadores do São Paulo, porém, isso não significa que a equipe tricolor seja favorita na decisão, cujo primeiro confronto será disputado nesta quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), em Buenos Aires.

Para o goleiro e capitão Rogério Ceni, não é possível apontar um favorito, principalmente porque se trata de um duelo entre países de ferrenha rivalidade.

- Será uma final de campeonato entre Brasil e Argentina e, quando isso acontece, se resgata a rivalidade futebolística entre os dois países. Esse confronto mexe com todo mundo, seja quem joga, quem trabalha ou quem assiste. Se a história fizesse diferença, o Millonarios poderia ter passado pelo Tigre. Outras equipes de muito mais qualidade também não chegaram. Não existe isso (favoritismo). Existe o que se resolve dentro de campo - afirmou o goleiro e capitão Rogério Ceni.

O camisa 1 disse que o Tigre merece todo o respeito.

- Se não tivesse qualidade, não teria chegado. Nossa pressão é grande porque temos de buscar a vitória e voltar a vencer um campeonato. O time deles tem qualidade, é uma equipe que compete muito em campo, que tem força no jogo aéreo e um jogador no ataque que desequilibra, o Botta - ressaltou.

Ceni aprovou a escolha da Bombonera, casa do Boca Juniors, como palco a partida.

- Foi uma ótima escolha. Já atuei algumas vezes aqui. É um estádio bom de se jogar, espero que esteja cheio porque é um sentimento especial jogar uma final de campeonato em um local com tanta história – finalizou.