Já negociado com o Paris Saint-Germain, o atacante Lucas, do São Paulo, terá lugar garantido no seu novo time, assim que estrear, em janeiro. Assim acredita Raí, ex-camisa 10 do Tricolor e da equipe francesa. Em conversas com o amigo e diretor de futebol do PSG, Leonardo, o dirigente teria afirmado que Lucas se encaixa perfeitamente nos planos do técnico Carlo Ancelotti.

- Eu e o Leonardo conversamos sobre vários jogadores. O Lucas era só um deles. O Leonardo contou afirmou que o Paris Saint-Germain deve jogar muito no contra-ataque, a partir das oitavas de final da Liga dos Campeões. Assim, o time precisa de uma defesa forte, e já conta com o Thiago Silva, e de jogadores de velocidade. O Lucas foi contratado porque é esse jogador. Foi uma contratação pinçada, ele já tem lugar garantido - afirmou Raí, no "Redação SporTV".

Lucas faz suas últimas duas partidas pelo São Paulo nas finais da Copa Sul-Americana. A despedida está marcada para o dia 12, no Morumbi. O jogador chegará ao PSG em janeiro, durante o inverno europeu. Para Raí, o clima será uma dificuldade, mas outros craques podem ajudá-lo.

- Tem a adaptação natural, ao frio, ao inverno. Chovendo ou não chovendo, o gramado é pesado. Tem que jogar com travas altas, senão não para em pé. O Lucas vai ter que se acostumar a isso. Mas, ao mesmo tempo, ele está indo muito valorizado, mas o time tem o Ibrahimovic, o Thiago Silva, vários jogadores experientes que vão dar muita força ao Lucas e tirar a responsabilidade de ter que resolver todos os jogos.

Raí também revelou que sua primeira indicação para Leonardo, quando ainda era técnico do Milan, foi o meia Paulo Henrique Ganso, em 2010. O diretor de futebol teria tentado contratar o atual camisa 8 do Tricolor para o PSG, mas o excesso de envolvidos na negociação e as lesões do jogador atrapalharam o acordo.

- Eu tinha indicado o Ganso, depois da final do Santos contra o Santo André, no Paulistão de 2010. O Leonardo ainda estava na Itália. Tem um cara aqui que tem a sua técnica, é mais alto e já começou no meio de campo. Quando ele foi para o PSG, pensou no Ganso. Ele comentou que foi negociar pelo Ganso e tinha que conversar com 15 pessoas diferentes. Aí, o Ganso se contundiu e a transferência não aconteceu.

Raí e Leonardo foram companheiros de São Paulo, PSG e seleção brasileira. Além disso, iniciaram a Fundação Gol de Letra.